20 de agosto de 2025
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Economia

Tarifa de energia elétrica ficará mais cara a partir de sexta-feira

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Contas de luz para residências comuns terão um acréscimo de 12,3%; entenda os motivos

A partir de sexta-feira (22), a conta de luz dos catarinenses ficará mais cara. De acordo com publicação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o reajuste de tarifa das Centrais de Energia Elétrica será, em média, de 13,53%. O aumento varia de acordo com o perfil dos usuários. As residências comuns, por exemplo, que correspondem a 90% dos consumidores, terão um acréscimo de 12,3%. Segundo a nota, os principais motivos para o reajuste são: aumentos nos encargos setoriais e nas despesas operacionais e de infraestrutura da Celesc.

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Outro fator apontado como essencial para o aumento da tarifa é o crescimento de 36% no valor da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). Esse fundo federal é responsável por diversos programas e subsídios do setor elétrico, como: tarifa Social para famílias de baixa renda, incentivos para fontes renováveis, programa Luz para Todos, descontos na transmissão de energia e subsídios para regiões isoladas sem conexão com o sistema nacional. Esses custos pagos pela Celesc subiram de R$ 2.214, em 2024, para R$ 3.007, em 2025. Além disso, três medidas provisórias do Governo Federal também contribuíram para o reajuste:

  • A MP 1.232 ampliou os custos cobertos pela CDE.
  • A MP 1.300 aumentou benefício para as famílias atendidas pela Tarifa Social.
  • A MP 1.304 alterou o modelo de arrecadação da CDE, criando um teto, mas sem reduzir imediatamente os custos.

Mesmo com esse aumento, a tarifa em Santa Catarina ainda segue abaixo da média nacional e acompanha a inflação. O novo valor acumulado também está inferior ao IGPM — índice que mede a variação dos custos para o produtor, consumidor e construção civil —, considerando os últimos cinco anos.

Setores atingidos

O setor industrial (Cliente A) será o mais atingido pelo aumento da tarifa. Esses são considerados clientes de rede de alta tensão, cujo reajuste será de 15,8%. Já os de baixa pressão, como pequenos comércios e áreas rurais (Cliente B), terão um acréscimo de 12,41%. Desde 2020, o crescimento para esses tipos de cliente é de 42% e 40% respectivamente.

Composição da conta de luz

A Celesc explica que a conta de luz é composta por dois duas parcelas. Uma delas é a A, que é o montante arrecadado na fatura, mas que a Celesc apenas repassa a outros agentes do setor, como geração e transmissão da energia, além de encargos setoriais.

A outra parte é a parcela B, que formada pelo montante que cobre os custos operacionais da própria Celesc, como manutenção da rede, investimentos e custos operacionais. Ao final, a cada R$ 100 pagos na conta de luz, R$ 15,80 ficam com ela para cobrir custos e investimentos.

Comparativo com últimos anos

Em 2023, os consumidores do setor industrial tiveram uma queda na tarifa de 0,81%. Os residenciais, por sua vez, tiveram um aumento de 3,64%, abaixo da inflação do período, que foi de 3,99%.No ano seguinte, as industrias tiveram reajuste de 0,75%, enquanto os residenciais de 4,19%. Pequenos comércios e consumidores rurais (baixa tensão), resultando em um aumento médio geral foi de 3,02%, com uma inflação de 4,5% no período.

           

             

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