Município instaurou uma sindicância para saber quais foram as ações adotadas pelo órgão, com objetivo de identificar possíveis falhas e responsabilidades
O Conselho Tutelar e outros órgãos responsáveis são alvos de uma sindicância instaurada pela Prefeitura de Florianópolis que apura as circunstâncias da morte do menino Moisés Falk da Silva, de quatro anos, ocorrida no último domingo (17). As investigações ocorrerão dentro dos próximos 60 dias e buscam saber quais foram as ações adotadas desde o primeiro atendimento no serviço de saúde do município até o desfecho do caso, identificando possíveis falhas e responsabilidades.
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“Em que pese a atuação independente do Conselho Tutelar, que não é um órgão da prefeitura, o município irá apurar a atuação do órgão. É fundamental que situações de violência, violação de direitos e negligência contra crianças e adolescentes tenham respostas rápidas e integradas”, afirma o Secretário Adjunto de Assistência Social, Anibal Gonzalez.
O principal suspeito de causar a morte da criança, o padrasto dela, de 23 anos, está preso preventivamente pelo crime desde domingo. Já a mãe, de 24 anos, também foi presa no domingo, mas foi liberada a pedido do Ministério Público para cumprir medidas cautelares. O motivo é que ela está grávida de seis meses. Ela deverá comparecer a todos os atos processuais, manter endereço e telefone atualizados e está proibida de se ausentar da comarca por mais de 15 dias sem autorização judicial ou estar fora de casa à noite e em dias de folga, com exceções para trabalho e estudo, mediante comprovação.
Entenda o caso
Moisés Falk Silva, de 4 anos, deu entrada já sem vida na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Multihospital Floripa, no bairro Carianos. Segundo a equipe médica, a criança chegou inconsciente na unidade por volta das 15h30. Os profissionais realizaram procedimentos de reanimação por aproximadamente uma hora, mas não tiveram sucesso.
À Polícia Militar (PMSC), a equipe da UPA afirmou que constatou a presença de diversas lesões no corpo da criança, o que levantou a suspeita de agressões. Ela apresentava machas roxas na região de bochecha, semelhante a uma mordida, e também marcas de agressões no abdome e nas costas.
Testemunhas relataram à PMSC que a criança foi levada ao hospital por uma vizinha, que é enfermeira, e também pelo padrasto. Ele teria apresentado comportamento considerado estranho durante o atendimento. A mãe da vítima chegou logo em seguida ao hospital após deixar o trabalho. O padrasto afirmou à polícia que estava com a criança ao longo do dia e que notou ela “bem estranha”. Ele disse que ela começou a ficar desacordada, então foi à casa da vizinha pedir ajuda. Ainda segundo relatos de testemunhas. A família mora em uma ktinet no bairro Tapera.
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