Santa Catarina é o segundo estado brasileiro mais impactado economicamente pelo tarifaço
A Federação das Indústrias de Santa Catarina iniciou esta semana com otimismo após a reunião entre os presidente Donald Trump e Lula, que teve como pauta principal as tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre os produtos brasileiros. De acordo com a instituição, o encontro deve proporcionar resultados concretos e benéficos para a indústria catarinense, que é fortemente afetada pelo tarifaço.
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A reunião aconteceu neste domingo em Kuala Lumpur, capital da Malásia, onde acontece a 47ª Cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean). O resultado, segundo ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, foi positivo para o país. Ele revelou que Trump aceitou a negociação e autorizou as equipes a iniciarem a revisão dos valores da tarifa. Uma vitória momentânea foi a suspensão da sobretaxa de 40% imposta pelos EUA durante o período de negociação.
“A expectativa da indústria é que se possa dar continuidade às negociações com base em argumentos econômicos, setoriais e técnicos. A suspensão da sobretaxa de 40% imposta pelos EUA durante o período de negociação é uma das demandas que levamos ao Ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços em reunião em Brasília, Geraldo Alckmin”, lembrou Gilberto Seleme, presidente da Fiesc.
Fiesc participa ativamente
A Fiesc tem participado de forma intensa das negociações por meio do fornecimento de informações de estudos sobre os setores afetados pelo tarifaço. A federação também atua como interlocutora, junto com a CNI (Confederação Nacional da Indústria), com o setor privado norte-americano e também o Departamento de Comércio. A confederação, por sua vez, tem atuado de forma técnica e propositiva desde o início das negociações, defendendo o caminho do diálogo e apresentando propostas concretas em áreas de interesse comum, como energia renovável, biocombustíveis, minerais críticos e tecnologia.
Impacto do tarifaço em SC
Santa Catarina é o segundo estado brasileiro com maior impacto econômico negativo causado pelo tarifaço. Segundo estudos realizados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o estado deixou de arrecadar mais de 95 milhões de dólares em um ano por conta da medida. Dados da balança comercial compilados pelo Observatório FIESC mostram que em setembro, as exportações para os EUA caíram 55% em relação a igual período do ano anterior, para US$ 78,7 milhões.
Estudo da FIESC considerando o cenário de queda de 30% das exportações para os EUA no período de 1 a 2 anos – mostra um recuo de R$ 1,2 bilhão no PIB de Santa Catarina. Entre os reflexos, estariam a perda de cerca de 20 mil empregos e de R$ 171,9 milhões na arrecadação de ICMS. Para minimizar os impactos negativos, a Federação lançou o programa desTarifaço, com ações de apoio e informação às empresas exportadoras do estado.
Tio é esfaqueado pelo sobrinho e é encaminhado em estado grave ao hospital
Polícia Civil apura as circunstâncias do ocorrido
Um homem foi encaminhado em estado grave ao Hospital Regional do Oeste, em Chapecó, após ser esfaqueado na região do abdômen. O caso foi registrado na tarde deste domingo (26), por volta das 13h20, na Avenida Leopoldo Sander, bairro Alvorada. Segundo relato das testemunhas à polícia, o autor da tentativa de homicídio foi o próprio sobrinho da vítima, de 14 anos de idade, que fugiu do local após o crime e não foi localizado até o momento. A motivação é desconhecida.





