Chuvas irregulares, temporais e temperaturas acima da média antecedem a virada de estação
O mês de dezembro chega já trazendo clima um pouco mais próximo do verão, diferente de um novembro quase inteiro com cara de inverno. No entanto, grande parte de Santa Catarina pode enfrentar chuvas abaixo da média. É o que apontam as previsões do Instituto Nacional de Meteorologia (InMet) e da Epagri/Ciram, responsável pelo monitoramento meteorológico no Brasil e no estado.
O mês inicia com chuvas bem irregulares no estado, resultando em volumes abaixo do esperado para esta época do ano entre o Grande Oeste, Planalto Sul e Litoral Sul. Apesar da redução da chuva, ainda são esperados temporais típicos de verão, associados ao calor e à umidade do ar, que podem provocar alagamentos, enxurradas e episódios pontuais de granizo.
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Quanto às temperaturas, após uma primavera de termômetros abaixo da média, em dezembro o calor começa a se estabelecer, principalmente durante as tardes, com maior intensidade onde houver uma menor frequência de chuva. Segundo a Epagri/Ciram, esse cenário pode gerar impactos na situação hídrica e na produtividade agrícola, entre outros setores.
Os termômetros podem ficar até 1 °C acima da média da região central de Santa Catarina ao Extremo Oeste. Já na faixa litorânea e nas áreas de divisa com o Paraná, e expectativa é de temperaturas dentro da média.
Previsão para o trimestre
Apesar de não termos uma La Niña configurada, características do fenômeno já estão estabelecidas. Essa condição tende a persistir até fevereiro de 2026, trazendo reflexos no padrão de chuvas e temperaturas em Santa Catarina ao longo do verão. No geral, de dezembro a fevereiro, a chuva pode ficar abaixo da média do Extremo Oeste ao Litoral Sul, e acima da média nas demais regiões catarinenses.
Segundo a Epagri/Ciram, em dezembro e fevereiro, o indicativo é de chuva mais escassa e irregular, em especial no oeste e sul do estado, onde podem ocorrer períodos prolongados sem chuva. Esse cenário volta a ficar mais próximo do normal em janeiro. Já no leste do estado, especialmente Grande Florianópolis, Litoral Norte, Vale do Itajaí e Planalto Norte, podem ocorrer eventos isolados de chuva mais persistente, com altos acumulados, em dezembro e principalmente em janeiro.
Com a chegada do verão no dia 21 de dezembro, diminui a ocorrência de ciclones extratropicais no litoral Sul do Brasil, normalmente associados a frentes frias responsáveis por tempestades severas com vendavais. A partir de dezembro, é mais comum a ocorrência de nevoeiros associados à nebulosidade baixa, entre a noite e o amanhecer, em especial no Litoral e Vale do Itajaí.
Em relação às temperaturas, os termômetros costumam subir mais nesta época, e devem permanecer dentro do esperado este ano. No entanto, ainda podem ocorrer episódios isolados de frio, com temperatura de 0°C a 4°C e formação de geada nas áreas altas da Serra, como observado em novembro, em decorrência da condição de La Niña.
Nos meses janeiro e fevereiro, massas de ar quente devem atuar com maior frequência e duração, com dias consecutivos de temperatura alta, inclusive no período noturno. Ondas de calor, com cinco ou mais dias consecutivos de temperatura máxima acima de 30°C, são esperadas no verão 2025/2026.
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