Aumento deve ocorrer novamente em junho após mais uma mudança de bandeira tarifária nas contas de luz
A inflação em Florianópolis no mês de maio sofreu um leve acréscimo em comparação com os números registrados no mês de abril. No quinto mês do ano, a alta foi de 0,46%, enquanto no mês passado esse índice foi de 0,37%. Segundo o Índice de Custo de Vida, calculado pela Esag/Udesc, os principais aumentos foram registrados no setor da alimentação (0,64%) e da habitação (1%), por conta da mudança da bandeira tarifária na energia elétrica. Em junho, esse acréscimo é esperado novamente, por conta de mais uma mudança na bandeira tarifária, desta vez para a vermelha.
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Raízes e legumes elevaram os índices na alimentação
O setor de alimentação teve um pequeno aumento em relação ao registrado em abril. O acréscimo médio foi de 0,64%, menos da metade dos números registrados na pesquisa anterior (1,30%). Dentre os produtos comprados para alimentação em casa, os maiores aumentos foram os dos tubérculos, raízes e legumes (10,9%), com destaque para a batata inglesa (27,4%) e a cebola de cabeça (26,5%). Os tomates, por outro lado, tiveram queda de preço (-10,1%).
Tiveram aumentos menores os açúcares e derivados (3,6%), sal e condimentos (2,8%), aves e ovos (2,6%), farinhas, féculas e massas (1,9%), enlatados e conservas (1,5%), panificados (1,5%), leite e derivados (1,3%), carnes (0,3%), pescados (0,5%) e carnes e peixes industrializados (0,1%) e frutas (0,1%).
Outros alimentos tiveram redução de preços, como os cereais, leguminosas e oleaginosas (-3,2%), com destaque para o feijão preto (-8,3%). O mesmo aconteceu com hortaliças e verduras (-2,3%), em especial a couve-flor (-8,2%). Também caíram os preços dos óleos e gorduras (-1,1%) e bebidas e infusões (-0,2%). Já a alimentação fora de casa registrou um aumento de 1%.
Energia elétrica pesou no bolso
O grupo habitação teve um aumento considerável, de 1%. A alta foi puxada pelas tarifas de energia elétrica, que sofreram um acréscimo de 3,1%, impacto da mudança da bandeira tarifária, que passou da vermelha para a amarela. Neste mês, o índice deve subir ainda mais. Isso porque a cobrança vai mudar novamente por conta da implantação da bandeira vermelha. Além de alimentação e habitação, houve alta de preços nos ligados a saúde e cuidados pessoais (2,2%), artigos de residência (1,1%) e vestuário (0,22%). Por outro lado, houve quedas nos preços relacionados a despesas pessoais (-1,2%) e serviços de comunicação (-0,3%). Os itens ligados à educação não tiveram variação em maio e os dos transportes ficaram praticamente estáveis (- 0,04%).
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