Segundo a Dive, 17 óbitos já foram confirmados e 182 municípios são considerados infestados pelo Aedes aegypti
Os casos de dengue tiveram uma redução nas últimas semanas, muito por conta da queda nas temperaturas. No entanto, segundo a Diretoria de Vigilância Epidemiológico, é preciso ficar atento e as medidas cautelares para evitar um novo aumento no número de casos precisam continuar. Isso porque o número de registros seguem altos, com 51.651 confirmados desde o início do ano.
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“Nas últimas semanas ocorreu uma redução importante nos casos de dengue, associado ao inverno mais rigoroso e as ações realizadas pela Secretaria de Estado e municípios. De qualquer forma, observamos a necessidade de prosseguir com as medidas preventivas para evitar um aumento de casos quando as condições climáticas forem favoráveis”, destaca João Augusto Fuck, diretor da Diretoria de Vigilância Epidemiológica.
Os óbitos também assustam. São 17 em 2025 e três mortes ocorridas ainda estão em investigação e são consideradas como casos prováveis da doença. Um outro dado que preocupa as autoridades está relacionado à infestação dos municípios pelo aedes aegypti, vetor da doença. Das 295 cidades catarinenses, 182 são consideradas infestadas. A região que mais preocupa é a do Grande Oeste, com praticamente todos os municípios considerados infestados.
Veja o mapa

Chikungunya
A chikungunya, assim como a dengue, também é transmitida pelo mosquito aedes aegypti. Neste ano, foram registrados 835 casos prováveis, sendo que 669 foram confirmados. Quatro dos infectados foram a óbitos, sendo três em Xanxerê e um em Florianópolis.
A dornça apresenta sintomas como febre alta, dores intensas nas articulações, dor muscular, dor de cabeça, cansaço extremo e manchas vermelhas na pele. Em casos graves, pode levar à internação e até ao óbito, especialmente entre idosos e pessoas com comorbidades.
Ações para evitar a proliferação do mosquito
– Evite que a água da chuva fique depositada e acumulada em recipientes como pneus, tampas de garrafas, latas e copos;
– Não acumule materiais descartáveis desnecessários e sem uso em terrenos baldios e pátios;
– Trate adequadamente a piscina com cloro. Se ela não estiver em uso, esvazie-a completamente sem deixar poças de água;
– Manter lagos e tanques limpos ou criar peixes que se alimentem de larvas;
– Lave com escova e sabão as vasilhas de água e comida de seus animais de estimação pelo menos uma vez por semana;
– Coloque areia nos pratinhos de plantas e remova duas vezes na semana a água acumulada em folhas de plantas;
– Mantenha as lixeiras tampadas, não acumule lixo/entulhos e guarde os pneus em lugar seco e coberto.
Setembro terá chuva acima da média no Sul do Brasil, aponta Inmet
Temperaturas devem ficar dentro da média para o período na região
O mês de setembro terá um acumulado de chuva levemente acima do normal na região Sul do Brasil, conforme previsão divulgada pelo Instituto Nacional de Meteorologia. Essa condição é válida para grande parte de Santa Catarina, com exceção do nordeste catarinense, bem próximo à divisa do Paraná, onde a precipitação deve permanecer na média.