Segundo a condenação, clube não repassou porcentagem que era prevista para instituição em caso de venda
O Criciúma Esporte Clube foi condenado pela justiça ao pagamento de 5 mil euros por conta de irregularidades na negociação de um atleta em 2016. A ação foi movida por uma empresa que oferece serviços de assessoria e revistos esportivos, que solicitou o repasse de valores não feito à época da transação.
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Essa história começou em 2013, quando a empresa adquiriu 30% dos direitos econômicos do atacante Bruno Lopes, que defendia o Criciúma e atualmente está na Ponte Preta. Posteriormente, em 2014, o clube readquiriu 20%, deixando 10% com a empresa. Em 2016, o “carvoeiro” vendeu o atacante, oriundo das categorias de base e com passagens pela seleção brasileira, ao Arouca, de Portugal. A negociação envolveu 50 mil euros, dos quais 10% deveriam ser transferidos pela empresa de assessoria, o que não ocorreu.
A defesa do Criciúma Esporte Clube alegou que a empresa não tinha o direito a receber os valores por conta da legislação da FIFA e da CBF, que, a partir de 2014, proibiu a cessão de direitos econômicos de jogadores a terceiros. O clube também alega que a referida empresa nunca se cadastrou como uma intermediária na CBF.
A justiça, no entanto, não acatou as alegações da defesa do acusado e determinou o pagamento dos 5 mil euros, convertido em reais pela cotação da época – cerca de R$ 17 mil – com correção monetária e juros. Também foram condenados ao pagamento das custas do processo e honorários advocatícios.
A reportagem do Portal TVBV Online entrou em contato com a assessoria de imprensa do Criciúma para saber o posicionamento do clube. Em resposta, a instituição disse que não irá se manifestar, pois isso é de competência da Gestora Administrativa.
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