Prefeitura precisou buscar solução em menos de 24h para a emergência
A Prefeitura de Joinville, maior cidade de Santa Catarina, precisou agir rápido para impedir que pacientes internados no Hospital Municipal São José ficassem sem alimentação. A unidade foi surpreendida por um ofício da empresa responsável pelo fornecimento de refeições na última quinta-feira (6), comunicando que deixaria de cumprir o contrato e prestar serviços para o município já no dia seguinte.
Segundo o prefeito em exercício de Joinville, o vereador Diego Machado, a Prefeitura precisou remanejar contratos de alimentação vigentes com outras terceirizadas para garantir que o fornecimento de refeições não fosse interrompido no hospital. Segundo ele, a situação foi normalizada ainda na sexta-feira (7). “Nós estivemos agora aqui conferindo a distribuição, conversando com os pacientes, sobre a pontualidade e também sobre a qualidade desses alimentos”, afirma Machado em vídeo em que divulga a situação nas redes sociais, pontuando que ninguém foi prejudicado.
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Entenda o ocorrido
Em nota divulgada à imprensa, a Prefeitura de Joinville, no Norte de Santa Catarina, afirma que a empresa responsável pelo fornecimento da alimentação do Hospital Municipal São José anunciou a paralisação de todos os seus serviços a partir de sexta-feira. A terceirizada foi vencedora de uma licitação realizada em 2024 e era responsável por servir diariamente 1,5 mil refeições no hospital.
De acordo com a empresa, o rompimento do contrato foi motivado pela falta de pagamentos previstos na licitação, que somam R$ 935,3 mil. No entanto, ainda na sexta-feira, cerca de 40 funcionárias da terceirizada foram surpreendidas pela informação de que a companhia teria decretado falência e não prestaria mais serviços em Joinville. Elas perderam o emprego sem receber o salário de novembro ou os valores referentes à rescisão do contrato.
A Prefeitura chegou a acionar a empresa judicialmente e obteve uma liminar da Primeira Vara da Fazenda Pública de Joinville. A decisão do juiz Cesar Tesseroli estabeleceu multa diária de R$ 100 mil caso a empresa de fornecer os alimentos. “Para não correr o risco da empresa, mesmo com essa penalização, não cumprir o contrato, a Prefeitura correu atrás”, afirmou o prefeito Diego Machado, comunicando sobre o remanejo dos contratos.
Investigação sobre queda de balão em SC é reaberta após troca de delegado
Polícia Civil afirma que demissão foi motivada por dois processos disciplinares anteriores ao inquérito sobre o acidente
A investigação sobre a queda do balão de ar quente que deixou oito mortos no município de Praia Grande, no Litoral Sul de Santa Catarina, foi reaberto pela Polícia Civil (PCSC). O inquérito havia sido concluído sem apontar responsáveis pelo acidente. A informação foi confirmada nesta terça-feira (11) pelo delegado André Coltro, que assume a Delegacia de Polícia Santa Rosa após a exoneração de Rafael de Chiara na última sexta-feira (7).





