12 de maio de 2025
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Internacional

EUA e China anunciam acordo para reduzir tarifas e pausa de 90 dias

Negociações devem continuar mesmo com novo acordo

Estados Unidos e China anunciaram, na madrugada desta segunda-feira (12), que chegaram a um acordo sobre o ‘tarifaço global’ imposto por Donald Trump, presidente norte-americano, no início de sua gestão referente a importação de produtos.

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De acordo com o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, a Casa Branca e Pequim concordaram com uma paralisação de 90 dias nas tributações, além de uma redução nas tarifas em mais de 100% do atual praticado. Dessa forma, as tarifas dos EUA contra a China devem permanecer em 30% nos próximos 90 dias. Já as da China contra os EUA, em 10%.

O aumento recíproco das tarifas vinha causando enormes prejuízos ao comércio bilateral, que no ano passado ultrapassou 660 bilhões de dólares (R$ 3,7 trilhões).

Além das medidas ditadas acima, o novo acordo dispões de uma diminuição da taxa adicional que incide sobre o frete dos produtos importados.

Nesta segunda-feira, Bessent disse que “os dois lados demonstraram grande respeito” durante as negociações. “Ambos os países representaram seus muito bem interesses nacionais “, afirmou o secretário. “Temos interesse em um comércio equilibrado, e os EUA continuarão caminhando em direção a isso.”

China elogia novo tratado

O Ministério do Comércio da China classificou o acordo como um passo importante para a resolução das divergências entre os dois países e disse que ele estabelece as bases para uma cooperação futura.

“Essa iniciativa está alinhada com as expectativas de produtores e consumidores de ambos os países e serve aos interesses de ambas as nações, assim como aos interesses comuns do mundo”, afirmou o ministério chinês em nota.

O comunicado acrescentou que a China espera que os EUA deixem de lado “a prática errônea de aumentos tarifários unilaterais” e colaborem com a China para proteger o desenvolvimento das relações econômicas e comerciais, trazendo mais certeza e estabilidade à economia global.

Guerra tarifária

No início de abril, com pouco mais de três meses à frente da Casa Branca, o presidente Donald Trump iniciou a aplicação de uma série de medidas contra países cuja balança comercial encontrava-se ‘desequilibrada’ em detrimento dos norte-americanos.

Com isso, Trump aplicou um ‘tarifaço global’, que culminou com a China recebendo as maiores tarifas – inicialmente de 34%.  A taxa se somou aos 20% já aplicados, anteriormente, aos produtos chineses que desembarcavam nos Estados Unidos. Em resposta à medida, Pequim impôs tarifas extras sobre produtos importados norte-americanos de 34%.

Em retaliação, o governo Trump subiu o tom e elevou as tarifas para 104%. A China, no entanto, não demonstrou fraqueza e disse que estava disposta a revidar “até o fim”, além de elevar as taxas de importação aos norte-americanos para 84%.

Trump, então, subiu a taxa de produtos chineses para 125% e anunciou uma pausa nas tarifas globais, deixando claro que a China seria a única exceção da medida. Ao todo, a alíquota contra a China chegou em 145%. Os chineses, como resposta, também culminaram na aplicação de uma tarifa de importação de 125%.

Temor de recessão global

Na semana passada, que marcou os 100 dias do segundo mandato Trump, seu governo anunciou que a economia americana retraiu a uma taxa anual de 0,3% no primeiro trimestre de 2025, o maior recuo desde 2022.

Ao reagir às tarifas de Trump, Pequim impôs restrições à exportação de alguns elementos de terras raras, vitais para os fabricantes americanos de armas e bens de consumo eletrônicos, e elevou tarifas sobre uma série de produtos americanos.

           

             

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