Veja o que mudou na segurança após duas décadas do maior incidente da história deste patrimônio da capital
Esta terça-feira, dia 19 de agosto de 2025, marca os 20 anos de um dos fatos mais marcantes de Florianópolis no século XXI. Em 2005, este mesmo dia ficou marcado por um grande incêndio no Mercado Público de Florianópolis, localizado na região central da capital. Os fogos iniciaram na manhã daquela sexta-feira, por volta das 8h, a partir de uma fritadeira elétrica usada para fazer salgadinhos, conforme apuração do Corpo dos Bombeiros.
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As primeiras equipes de combate às chamas chegaram cerca de 20 minutos após o início. Ao todo, 12 viaturas foram empenhadas para controlar a situação. O fogo se alastrou de forma muito rápida, dificultando o trabalho das autoridades. A situação só foi controlada após mais de duas horas de combate, por volta das 10h20. Os trabalhos seguiram com o rescaldo, que só foi finalizado no dia seguinte.
Os estragos foram grandes. Os dois andares da estrutura foram afetados pelas chamas. Segundo os bombeiros, a velocidade de propagação do fogo foi potencializada por materiais inflamáveis, como roupas e calçados, guardados no andar de cima da estrutura.
Posteriormente, a perícia confirmou que o fogo teria sido originado em uma fritadeira elétrica e que começou a se espalhar quando atingiu os botijões de gás que ficavam dentro da cozinha. O laudo concluiu que se esses objetos não estivessem lá, o combate seria concluído ainda nos minutos iniciais e o estrago seria bem menor.
Após 20 anos
Depois deste trágico acontecimento, diversas medidas de segurança e conscientização foram tomadas para evitar novos episódios, tanto no local quanto em diferentes estabelecimentos. Houve um avanço na estrutura de combate a incêndios, na fiscalização de estabelecimentos e na conscientização sobre medidas preventivas. Além de relembrar o incêndio, a data reforça a importância da preparação, da modernização de equipamentos e da valorização da segurança como prioridade para a proteção da vida e do patrimônio.
Essa modernização ficou evidente neste ano, após um novo incêndio no local. Novamente o fogo teria iniciado na cozinha de um dos boxes, assustando comerciantes e frequentadores, que evacuaram o local. Por conta dos maiores cuidados e da alta tecnologia disponível nos dias atuais, as chamas foram extintas rapidamente, restringindo-se ao box onde foram iniciadas.
Encontro para debater segurança
Na última semana, a segurança do local voltou a ser pauta em uma reunião entre autoridades. Os bombeiros, em parceria com a Prefeitura de Florianópolis, realizaram uma vistoria na estrutura, com o objetivo de verificar e garantir as condições de segurança contra incêndio e pânico do local.
Foram inspecionados sistemas preventivos, como saídas de emergência, sinalização, iluminação de emergência, extintores e demais equipamentos indispensáveis para o controle de riscos e a pronta resposta em caso de sinistro. Também foram observadas questões estruturais e operacionais que impactam diretamente na segurança de comerciantes, trabalhadores e visitantes.
Justiça manda cortar energia de casa localizada em Área de Preservação Permanente
Decisão foi objeto de recurso do Ministério Público; decisões anteriores determinaram que Celesc tinha que oferecer serviço para imóvel
As Centrais Elétricas de Santa Catarina não precisam mais fornecer energia elétrica à uma casa localizada em uma área de preservação permanente (APP) em Jaguaruna, no Sul catarinense. A concessionária estava fornecendo serviço para a residência após uma decisão do Tribunal de Justiça avaliar que o local tratava-se de uma “área urbana consolidada”. Agora, após recurso aceito pelo órgão, o fornecimento poderá ser interrompido. A decisão foi publicada nesta terça-feira (19) pelo Ministério Público de Santa Catarina.
