16 de setembro de 2025
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Cotidiano

Horário de verão volta a ser discutido, com data para retomada

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Ministério de Minas e Energia realiza relatórios técnicos que devem indicar necessidade ou não da medida

Mais uma vez, a retomada do Horário de Verão no Brasil voltou a ser discutida entre integrantes do governo. O Ministério das Minas e Energia (MME) está avaliando, junto ao presidente Lula, a reintrodução da medida, extinta em 2019, a partir do próximo dia 1º de novembro. O debate foi reacendido pela alta demanda por energia elétrica e o risco de sobrecarga no sistema, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

Segundo informações de Viviane Taguchi no Band.com.br, a análise do MME sobre a viabilidade é mais complexa do que nos anos anteriores. Isso ocorre pois, além do consumo, o ONS também avalia o nível de chuvas, que afetam a geração de energia nas usinas hidrelétricas, e o crescimento de fontes renováveis, como a energia solar e eólica. O horário de verão poderia ajudar a ampliar o uso dessas fontes e reduzir a sobrecarga nos horários de pico – em especial entre 18h e 20h.

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Integrantes do ministério estão elaborando relatórios técnicos que definirão a adoção ou não do horário de verão neste ano. No ano passado, a medida também foi avaliada, mas o MME bateu o martelo em não retomá-la, diante de um cenário de segurança energética assegurada. Em 2025, o clima é marcado pela neutralidade – sem a interferência de fenômenos como o El Niño e La Niña. A última vez que isso ocorreu foi em 2013 e, nos anos seguintes, houve a maior escassez hídrica o país.

O Plano de Operação Energética (PEN) 2025 prevê que a mudança ajudaria a deslocar o pico de consumo para horários de menor demanda, reduzindo a necessidade de acionamento de usinas termelétricas, que são mais caras e poluentes. A medida também contribuiria para manter os reservatórios das hidrelétricas em níveis seguros, especialmente em períodos de seca.

Sob o ponto de vista da economia, de acordo com o ONS, a aplicação do horário de verão poderá trazer uma redução de até 2,9% da demanda máxima e uma economia no custo da operação próxima a R$ 400 milhões entre os meses de outubro e fevereiro.

           

             

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