Delegado responsável pelo caso afirma que não houve irregularidades na medicação e nem nos procedimentos adotados pela equipe médica
As investigações em torno da morte da jovem advogada Letícia Paul, de 22 anos, vítima de um choque anafilático após receber medicação de contraste para exame de tomografia, foram concluídas nesta quarta-feira (15) pela Polícia Civil de Rio do Sul. O delegado Matheus Tietjen Slomsky, responsável pelo caso, revelou que não houve nenhuma irregularidade e ninguém será indiciado pelo óbito.
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Durante o inquérito policial, ele ouviu familiares, amigos da vítima que estavam com ela no hospital e um funcionário do local, que foi apontado pela família como uma testemunha do ocorrido. A apuração também contou com a análise de imagens do monitoramento interno, de documentação relacionada ao medicamento utilizado e a perícia indireta, com base no prontuário médico de Letícia.
A partir disso, foi atestado que não houve irregularidades, nem na medicação utilizada no contraste nem nos procedimentos adotados pela equipe médica, que foram feitos de acordo com a literatura médica, segundo o delegado.
O que aconteceu?
Letícia Paul procurou ajuda médica no Hospital Regional de Rio do Sul por conta de quadros de infecção urinária e pedra nos rins. Para examinar a jovem, a equipe deu a ela um medicamento de contraste, comumente utilizado para destacar melhor as estruturas internas do corpo durante diferentes procedimentos, como a tomografia. No entanto, o corpo dela não reagiu bem e sofreu um choque anafilático.
Por conta disso, ela foi internada na UTI do hospital, mas não resistiu e faleceu no dia 20 de agosto. A jovem era bacharela em direito e pós-graduada em em Direito e Negócios Imobiliários.
Empresa holandesa lista 35 pesquisadores da UFSC entre os mais influentes do mundo
Ranking levou em consideração o c-score, índice que considera número de citações, proporção de referências em publicações e outras métricas
Um ranking internacional, publicado pela empresa holandesa Elsevier, listou 35 pesquisadores da UFSC entre os mais influentes do mundo, de acordo com as áreas de estudo. Para classificar os cientistas, a companhia considerou um índice, chamado c-score, que leva em conta o número de citações, proporção de referências em publicações, entre outras métricas. São pesados no cálculo também, como forma de controle, as autocitações e as publicações formalmente desacreditadas pela comunidade científica, quando é o caso.