A Ilha de Santa Catarina guarda muitos segredos e muitas versões para as mesmas lendas. Algumas delas se perpetuam com a espuma das ondas da praia da Joaquina. Um exemplo é como este local, internacionalmente conhecido como um templo do surf, recebeu esse nome. São algumas histórias que alimentam o imaginário popular. Uma delas fala de uma rendeira, mulher simples, de mãos que teciam o vento em renda. Em um certo dia ela teria caminhado até o mar e nunca mais voltou. Ela foi levada pelas águas, mas ficou eternizada no nome da praia.
Outros dizem que foi por causa de uma cozinheira, a “Quina”. Ela guardava o segredo dos temperos e ali alimentava viajantes e pescadores que por ali passavam. Existe também quem diga que a praia recebeu esse nome em homenagem a uma moça, a bela Joaquina. A moradora da Lagoa da Conceição morreu de tristeza após perder o marido, um pescador que desapareceu no mar. Joaquina catava mariscos nas pedras na esperança de que seu grande amor voltaria em meio as ondas. Mas, certo dia foi encontrada morta na beira do mar na praia que hoje leva seu nome.
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Entre as muitas versões podemos ter uma certeza. A Joaquina não é apenas uma praia, mas um poema que junta a areia branca que se estende do mar até as dunas que dançam com o vento. Um palco de águas geladas onde o Sol traz o calor e os surfistas desenham nas ondas. É onde a beleza se desdobra em uma aquarela de cores e onde as lendas se perpetuam como o mar.

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