Com dois ouros anteriores, país tem melhor campanha da história
O Brasil subiu ao pódio pela terceira vez no Mundial de Taekwondo em Wuxi, na China. Nesta terça-feira (28), a paulista Milena Titoneli faturou a medalha de prata na categoria de até 67 quilos. Na final, Titoneli foi superada pela húngara Luana Márton por 2 rounds a 1.
A medalha é a terceira da brasileira em cinco participações em Mundiais: ela foi bronze em 2019 (Manchester/Inglaterra) e em 2022 (Guadalajara/México). O Mundial em Wuxi vai até a próxima quinta (30).
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Nascida em São Caetano do Sul (SP), a lutadora de 27 anos soma dois títulos na temporada: foi campeã no Aberto do Rio de Janeiro, em maio, e no Aberto da Polônia, em setembro – na ocasião, Titoneli derrotou Martón na final.
“A gente não conta por quantidade, é pelo valor da medalha. Ontem já tínhamos nossa melhor campanha [com os dois ouros de Henrique e Maria Clara]. Antes de Wuxi, nossa melhor participação foi em Madri (2005), com um ouro e uma prata [de Natália Falavigna e Márcio Wenceslau, respectivamente]. A que teve mais medalhas foi em Manchester, com cinco pódios, mas nenhum ouro. Essa, de longe, é nossa melhor campanha da história”, comemorou Henrique Precioso, diretor técnico da Confederação Brasileira de Taekwondo (CBTKD).

Ouro com Henrique Marques
Nesta segunda-feira (27), o fluminense Henrique Marques se tornou o primeiro homem do país a conquistar uma medalha de ouro no evento. Como quinto colocado do ranking mundial da categoria até 80 quilos, Henrique garantiu o título inédito superando um atleta da casa na final, o chinês Qizhang Xiang. Antes, o lutador de 21 anos derrotou Kelvin Calderón Martinez, de Cuba, Faysal Sawadogo, de Burkina Faso, CJ Nickolas, dos Estados Unidos, e Artem Mytarev, russo que compete como atleta neutro devido à suspensão do país pela invasão à Ucrânia.
A conquista em Wuxi coroa a volta por cima de Henrique após dois anos difíceis. Em 2024, o lutador enfrentou o falecimento do pai, Ari Fernandes. Em 2023, ele quase deixou o esporte ao descobrir uma arritmia cardíaca, que o levou à mesa de cirurgia. O lutador conheceu o taekwondo em um projeto social em Porto de Caixas, bairro pobre de Itaboraí (RJ), cidade em que nasceu. Na Olimpíada de Paris, na França, o atleta parou nas quartas de final.

Ouro com Maria Clara Pacheco
Após duas décadas de espera, a lutadora Maria Clara Pacheco foi quem colocou o Brasil de volta ao topo do pódio do Mundial de Taekwondo. Ela faturou a medalha de ouro na categoria dos 57 quilos na última sexta-feira (24), ao derrotar na final a sul-coreana Yu-Jin Kim, campeã olímpica em Paris 2024.
“É uma emoção que eu não consigo explicar, é a primeira vez que eu ganho um título tão importante e era realmente o objetivo do ano. Estou muito feliz, agradeço a todos que estavam na torcida!”, disse Maria Clara, de 22 anos, após cravar a segunda vitória do ano sobre a sul-coreana campeã olímpica – a primeira foi na casa da adversária, na final do Grand Prix de Muju.
Programação – luta de atleta brasileiros
De 28/10 para 29/10:
- Masculino – até 58kg – Paulo Ricardo Souza de Melo (RJ)
- Feminino – até 62kg: – Celydiene Kristina Carneiro (SP)
- 22h às 3h – preliminares
- 4h às 6h – oitavas e quartas
- 6h30 às 8h30 – semis e finais
De 29/10 para 30/10:
- Masculino – até 74kg – Edival Marques Quirino Pontes (PB)
- Feminino – até 53 kg – Nívea Maria Barros da Silva (RN)
- 22h às 2h – preliminares
- 4h às 5h30 – oitavas e quartas
- 6h30 às 8h30 – semis e finais
Santa Catarina tem 30% chance de ter dois representantes na série A de 2026
Chapecoense e Criciúma jogam as quatro últimas rodadas de olho no acesso
Após um ano sem representantes na série A, Santa Catarina pode ter dois times disputando a primeira divisão nacional no ano de 2026. A chance disso acontecer é razoável. Utilizando como base os estudos do departamento de matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a possibilidade está em 29,95%, restando quatro rodadas para o fim da série B deste ano. A situação é mais difícil para o Criciúma, time do Sul do estado, que está na sexta posição e tem 35,4% de chance. Já a Chapecoense tem a matemática mais favorável, com 84,6%.





