28 de outubro de 2025
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Milena Titoneli é prata no Mundial de Taekwondo, o 3º pódio do Brasil

Foto: cbtkd.oficial/ Instagram
Com dois ouros anteriores, país tem melhor campanha da história

O Brasil subiu ao pódio pela terceira vez no Mundial de Taekwondo em Wuxi, na China. Nesta terça-feira (28), a paulista Milena Titoneli faturou a medalha de prata na categoria de até 67 quilos. Na final, Titoneli foi superada pela húngara Luana Márton por 2 rounds a 1.
A medalha é a terceira da brasileira em cinco participações em Mundiais: ela foi bronze em 2019 (Manchester/Inglaterra) e em 2022 (Guadalajara/México). O Mundial em Wuxi vai até a próxima quinta (30).

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Nascida em São Caetano do Sul (SP), a lutadora de 27 anos soma dois títulos na temporada: foi campeã no Aberto do Rio de Janeiro, em maio, e no Aberto da Polônia, em setembro – na ocasião, Titoneli derrotou Martón na final.

“A gente não conta por quantidade, é pelo valor da medalha. Ontem já tínhamos nossa melhor campanha [com os dois ouros de Henrique e Maria Clara]. Antes de Wuxi, nossa melhor participação foi em Madri (2005), com um ouro e uma prata [de Natália Falavigna e Márcio Wenceslau, respectivamente]. A que teve mais medalhas foi em Manchester, com cinco pódios, mas nenhum ouro. Essa, de longe, é nossa melhor campanha da história”, comemorou Henrique Precioso, diretor técnico da Confederação Brasileira de Taekwondo (CBTKD).

Foto: CBTKD/ Divulgação

Ouro com Henrique Marques

Nesta segunda-feira (27), o fluminense Henrique Marques se tornou o primeiro homem do país a conquistar uma medalha de ouro no evento. Como quinto colocado do ranking mundial da categoria até 80 quilos, Henrique garantiu o título inédito superando um atleta da casa na final, o chinês Qizhang Xiang. Antes, o lutador de 21 anos derrotou Kelvin Calderón Martinez, de Cuba, Faysal Sawadogo, de Burkina Faso, CJ Nickolas, dos Estados Unidos, e Artem Mytarev, russo que compete como atleta neutro devido à suspensão do país pela invasão à Ucrânia.

A conquista em Wuxi coroa a volta por cima de Henrique após dois anos difíceis. Em 2024, o lutador enfrentou o falecimento do pai, Ari Fernandes. Em 2023, ele quase deixou o esporte ao descobrir uma arritmia cardíaca, que o levou à mesa de cirurgia. O lutador conheceu o taekwondo em um projeto social em Porto de Caixas, bairro pobre de Itaboraí (RJ), cidade em que nasceu. Na Olimpíada de Paris, na França, o atleta parou nas quartas de final.

Foto: cbtkd.oficial/ Instagram

Ouro com Maria Clara Pacheco

Após duas décadas de espera, a lutadora Maria Clara Pacheco foi quem colocou o Brasil de volta ao topo do pódio do Mundial de Taekwondo. Ela faturou a medalha de ouro na categoria dos 57 quilos na última sexta-feira (24), ao derrotar na final a sul-coreana Yu-Jin Kim, campeã olímpica em Paris 2024.

“É uma emoção que eu não consigo explicar, é a primeira vez que eu ganho um título tão importante e era realmente o objetivo do ano. Estou muito feliz, agradeço a todos que estavam na torcida!”, disse Maria Clara, de 22 anos, após cravar a segunda vitória do ano sobre a sul-coreana campeã olímpica – a primeira foi na casa da adversária, na final do Grand Prix de Muju.

Programação – luta de atleta brasileiros

De 28/10 para 29/10:

  • Masculino – até 58kg – Paulo Ricardo Souza de Melo (RJ)
  • Feminino – até 62kg: – Celydiene Kristina Carneiro (SP)
  • 22h às 3h – preliminares
  • 4h às 6h – oitavas e quartas
  • 6h30 às 8h30 – semis e finais

De 29/10 para 30/10:

  • Masculino – até 74kg – Edival Marques Quirino Pontes (PB)
  • Feminino – até 53 kg – Nívea Maria Barros da Silva (RN)
  • 22h às 2h – preliminares
  • 4h às 5h30 – oitavas e quartas
  • 6h30 às 8h30 – semis e finais

           

             

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