Setembro Verde é o mês de conscientização da prática no país
Santa Catarina se destaca nacionalmente quando se fala em doação de órgãos. De acordo com dados da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), o estado tem a maior porcentagem de doadores por milhão de população (pmp) do Brasil, com 42,4. Esse número é referente ao primeiro semestre deste ano e contrasta com a média nacional, que é de 19,5.
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Neste período, a Central Estadual de Transplantes registrou 450 notificações de potenciais doadores. Destes, 207 tiveram os órgãos transplantados de fato após a morte encefálica, isso equivale a 52,3 pmp no território catarinense. Em números gerais, já foram realizados 982 transplantes de órgãos e tecidos em Santa Catarina nos sete primeiros meses do ano. Os maiores registros foram córneas (317), rim de doador falecido (174), esclera (07) e fígado de doador falecido (74).
Outro dado que mostra a participação efetiva da população catarinense na doação de órgãos é o baixo índice de famílias que não permitem a prática: 28,4%, bem diferente da média nacional, que é de 45%. Um dos fatores que contribui para esse sucesso é o SC Transplantes, que há 20 anos incentiva o transplante e investe na capacitação de profissionais e no transporte ágil dos órgãos.
“A doação de órgãos salva vidas! Novamente, o povo catarinense demonstra sua solidariedade. É um trabalho de união entre a população, o Estado e os profissionais de Saúde, que muito nos orgulha”, afirmou o governador Jorginho Mello.
Setembro Verde
O mês de setembro, denominado Setembro Verde, marca a conscientização da doação de órgãos no Brasil. Por isso, as instituições hospitalares do estado promoverão o dia D em 24 deste mês, com o intuito de reforçar a importância da educação e mobilização em prol da solidariedade e da vida. Serão promovidas ações valorizando a informação e o treinamento das equipes multiprofissionais no processo de doação e transplante.
Além disso, também será feito um trabalho para conscientizar sobre a importância da doação, incentivando conversas com a família para se tornar um doador. Uma só pessoa pode salvar a vida de, pelo menos, oito pessoas que aguardam por transplantes de órgãos e tecidos.
“É muito importante que as pessoas saibam que as chances que elas têm de falecer em situação de morte encefálica são bem menores do que as chances de precisar de um transplante durante a vida. É aproximadamente cinco vezes maior a chance de precisar de um transplante, do que poder ser um doador. As pessoas que acham que o seu filho, sua mãe, seus irmãos, os amigos próximos deveriam ter o direito a serem transplantados caso precisassem, já estão com a decisão tomada. Se você é um doador de órgãos comunique a sua família. Se você tem um doador na família, respeite a vontade dele”, reforça o coordenador da SC Transplantes, Dr. Joel de Andrade.
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