23 de outubro de 2025
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Saúde

Um a cada 5 pacientes falta a consultas em hospitais públicos de SC

Fotos: Leo Munhoz/Secom/Reprodução
Faltas provocam gargalo na saúde publica e atrasam fila de atendimentos pelo SUS

Um em cada cinco pacientes com consultas ambulatoriais agendadas em hospitais do Governo de Santa Catarina faltou ao compromisso em 2025. A Secretaria de Estado da Saúde (SES) alertou nesta quinta-feira (23) para os prejuízos que essas faltas acarretam no Sistema Único de Saúde (SUS), principalmente a outros usuários que aguardam por ainda mais tempo para conseguir uma consulta.

Segundo a SES, quando o paciente não comparece no horário previamente agendado, as equipes médicas das unidades acabam ociosas. O horário também não pode ser utilizado para outras consultas por quem não está cadastrado no Sistema de Regulação (SISREG) para aquela especialidade, explica a Secretaria.

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“O absenteísmo é um grande gargalo da saúde pública que compromete todo o serviço prestado, prejudicando o andamento das filas, o tempo de espera e gerando custos ao estado. Santa Catarina vem passando por uma transformação na saúde pública com a execução de cirurgias, novos serviços, novas estruturas, revitalização de unidades existentes e reorganização de serviços”, destaca o secretário de Estado da Saúde, Diogo Demarchi.

É fundamental que a população nos apoie, não faltando aos procedimentos ou comunicando previamente o não comparecimento, para que possamos fornecer a vaga para outra pessoa.

A SES orienta ainda que a população mantenha seus cadastros atualizados – contato telefônico e endereço – nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e hospitais. Assim, as unidades conseguem contatar os pacientes para a confirmação de consultas, exames, procedimentos ou cirurgias que serão agendadas.

Situação nos hospitais

O Hospital Infantil Joana de Gusmão (HIJG), em Florianópolis, é uma das unidades que mais registrou ausências não justificadas de pacientes em consultas ambulatoriais. As especialidades que estão no topo do ranking no primeiro semestre deste ano são Dermatologia (24,08%), Urologia (23,38%), e Neonatologia de Alto Risco (22,22%).

Em Joinville, no Norte catarinense, a Maternidade Darcy Vargas (MDV) teve os maiores índices de não comparecimento nas consultas das especialidades de Oftalmologia (24,5%) e Neurologia Pediátrica (21,5%). No Hospital Regional Hans Dieter Schmidt (HRHDS), as taxas mais altas são em consultas em Gastroenterologia (27,9%), em Pneumologia (26,5 %) e em Cirurgia Geral (24,9%), sendo que a média de faltas nos Ambulatórios Geral e de Cardiologia ficou em 21,7%.

Em todo o estado, as redes municipais de saúde também relatam situações semelhantes. “As faltas na saúde pública não são um fato novo. Cada vez preocupa mais, pois reduzir o tempo de espera depende do comparecimento ou aviso prévio dos pacientes, permitindo o uso da vaga por outra pessoa que também precisa do atendimento. Possíveis faltas devem ser comunicadas com antecedência às unidades”, reforça Demarchi.

           

             

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