O objetivo dos criminosos é revender o metal dos cadeados
Comerciantes do bairro Kobrasol em São José estão revoltados com uma nova modalidade de furtos. Agora os criminosos estão roubando cadeados para vender o metal dos equipamentos de segurança. Na manhã desta terça-feira (01) dois empresários foram pegos de surpresa ao encontrar os estabelecimentos arrombados, mas para surpresa e sorte apenas os cadeados foram levados.
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O Portal TVBV Online teve acesso a imagens de uma câmera de segurança que mostra o crime. Um homem, que a princípio estaria recolhendo material reciclado, se aproximou de uma imobiliária e de uma farmácia. Ele retira um alicate corta vergalhão, arromba os cadeados e leva apenas o corpo do equipamento. O objetivo dos criminosos é lucrar com a venda do metal dos cadeados, ou seja, latão, alumínio ou zamac, uma liga formada por zinco, cobre e alumínio. O problema tende apenas a piorar já que a Prefeitura de São José não coloca em prática ações realmente efetivas para diminuir a população de ruas.
O que diz a PMSC
O comandante do 7º Batalhão de Polícia Militar (7º BPM), responsável pelo policiamento em São José, tenente coronel Von Knoblauch, está ciente e afirmou que o 7º BPM tem acompanhado com atenção os furtos de metais praticados por pessoas em situação de rua, especialmente na região do Kobrasol e Campinas. “São crimes de pequena monta, mas que geram muitas vezes grandes prejuízos, porque danificam o fornecimento de serviços essenciais como energia elétrica, água, gás, equipamentos médicos e de saúde, internet, além de expor a segurança dos locais. Os criminosos atuam sobre qualquer peça de metal acessível, até mesmo cadeados, pontas de mangueiras de incêndio, tubulações de ar e mesmo alguns tipos de maçanetas”, explicou o oficial da PMSC.
Ele reforça que em São José, duas a três guarnições atuam diariamente abordando, identificando, cadastrando e verificando a situação de suspeitos. Segundo ele, m média três criminosos são presos por semana. O 7º BPM possui ainda um banco de dados com mais de mil pessoas em situação de rua que, quase na totalidade, são de fora do estado e possuem registros criminais.
Com isso, além de reforçar o policiamento ostensivo nos pontos mais afetados, a PMSC também trabalha para identificar e responsabilizar os receptadores, que alimentam essa prática criminosa. “O combate a esse tipo de crime precisa ser firme e integrado, para proteger o patrimônio público e privado e garantir mais segurança à comunidade, razão pela qual estamos buscando firmar parcerias junto a comerciantes e empresários locais para melhorar a ordem pública de São José como um todo”, completou o comandante.
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