Material de aparência suja é um muco produzido por algas e não é tóxico; Casan explica que não há relação com tratamento de esgoto
Diversos vídeos viralizaram nas redes sociais, entre esta segunda (13) e terça-feira (14), ao mostrar a Lagoa da Conceição, localizada na região Leste da Ilha, com manchas e uma espessa camada de espuma sobre a água. A população ficou revoltada com a situação, acreditando teria sido causada por algum problema com tratamento de esgoto, ou até mesmo despejo irregular. Diante da polêmica, órgãos ambientais fizeram coletas e testes no local, que apontaram para um fenômeno natural e que não causa risco para o meio ambiente.
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Em um vídeo gravado em frente à Lagoa, o químico Felipe Cassini, chefe de Divisão de Políticas e Qualidade da Casan, explica que a espuma é resultado da floração de uma microalga, que, devido à grande disponibilidade de micronutrientes na água, teve essa reação. Ele aponta que isso tem relação com episódios climáticos recentes, como mudanças de temperatura e rajadas de vento.
“A gente teve agora recentemente efeitos climáticos que trouxeram ventos fortes e uma inversão térmica, o que disponibilizou esses nutrientes e as microalgas tiveram uma floração expressiva. E, durante esse processo de exploração, ocorre a liberação da mucilagem, que é um muco natural”, detalha. O químico destaca ainda que esse muco liberado pelas algas e que dá essa aparência de sujeira na água não é tóxico para seres humanos, nem nocivo ao meio ambiente.
Funcionamento da ETE
Uma das principais hipóteses da população sobre a situação era de algum problema com o tratamento de esgoto ou despejo irregular. Diante das dúvidas, Felipe Cassini destaca que a Estação de Tratamento de Esgoto no local está funcionamento dentro da normalidade e que não há nenhuma irregularidade.
“A estação de monitoramento da Casan vem operando dentro da normalidade. Inclusive, após o fenômeno, os laboratórios da Casan foram acionados e já foi efetuada uma amostragem de toda a costa aqui da porção sul da Lagoa para fazer o monitoramento. Não é característica de um despejo irregular ou de um mau funcionamento da estação, e sim, historicamente, da disponibilidade de nutrientes, que já ocorrem no fundo da Lagoa na porção sul”, esclarece.
Veja o vídeo
Posicionamento da Prefeitura
A Prefeitura de Florianópolis, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, divulgou, por meio de nota, que está ciente da situação e reforça que é um fenômeno natural. Mesmo assim, um estudo será realizado no local para compreender melhor o fenômeno. O resultado dos testes deve sair já nesta quarta-feira (15). Confira a nota completa:
“A Prefeitura de Florianópolis, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, esclarece que esse é um fenômeno natural, que já aconteceu outras vezes. Mesmo assim, para compreender melhor o fenômeno, equipes da Blitz Sanear e do Instituto do Meio Ambiente (IMA) vão realizar uma coleta de amostras da água da Lagoa para análise detalhada da situação ainda hoje. O laudo final ficará pronto na quarta-feira”.
Lateral ex-Metropolitano é destaque na derrota da seleção brasileira para o Japão
PH foi campeão da série B do Campeonato Catarinense pelo Metrô; sete anos depois, marca pela primeira com a “amarelinha”
O Brasil foi derrotado por 3×2 para a seleção japonesa no segundo amistoso desta Data FIFA e viu a invencibilidade diante dos asiáticos cair. A partida foi marcada pela irregularidade dos comandados por Carlo Ancelotti. O primeiro tempo foi promissor, com o time abrindo 2×0 no placar. Mas, no segundo tempo, um apagão da seleção, aliada à melhora de desempenho do adversário, fez com que o Japão virasse o jogo para 3×2. Apesar da derrota, o lateral PH, com passagens por Metropolitano, de Blumenau, e Atlético Tubarão, foi um destaque positivo da equipe.