Segundo a investigação, golpistas se utilizavam de entidades filantrópicas para fazer golpes, ganhando mais de R$ 4 milhões com o crime
Uma megaoperação policial, denominada Falso Samaritano, foi deflagrada nesta sexta-feira (5) em Florianópolis, Joinville, Brusque e Blumenau. Foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão, três de prisão e onze medidas de bloqueio de imóveis, veículos e contas bancárias. Dentre os itens apreendidos, estão quatro automóveis de luxo e uma lancha. Segundo a investigação, o dinheiro usado para adquirir diversos itens de grande valor foram adquiridos por meio de golpes que envolviam transações financeiras de alto valor.
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O golpe consistia no desvio de doações de valores que deveriam ser repassados para a manutenção e assistência em saúde fornecida por hospitais beneficentes e teria vitimado ao menos sete mil consumidores. Conforme apuração, eles eram mantidos em erro e tinham descontos irregulares na fatura de energia elétrica por anos, causados por um grupo empresarial e seus representantes. O sistema informatizado de proteção e desconto das doações foi burlado com o objetivo de obtenção de vantagem ilícita em benefício próprio.
Três instituições filantrópicas, com sedes em Joinville, Blumenau e Brusque, eram utilizadas para aplicar a prática criminosa, que rendeu cerca de R$ 4 milhões à quadrilha, sendo que o número total ainda não foi confirmado. A polícia ouviu as instituições, que relataram desconhecer a prática.
Os indivíduos presos serão investigados e responderão pelos crimes de Fraude Eletrônica e Estelionato Majorado contra entidade de beneficência, Falsidade Ideológica, Associação Criminosa e Lavagem de Dinheiro.
Homem suspeito de ameaçar estudantes usa canivete para fazer artesanatos, dizem autoridades
PM faz contato com São Paulo, estado de origem do suspeito, para tentar localizar familiares
A Secretaria de Segurança Institucional (SSI) da UFSC e a Polícia Militar de Santa Catarina confirmaram que o homem suspeito de ameaçar estudantes dentro do campus Trindade, em Florianópolis, realmente portava um canivete, mas que, segundo ele, o usava para fazer artesanatos com bambu. O objeto com uma ponta afiada foi encontrado pelas equipes de segurança dentro da mochila dele durante uma abordagem. Na ocasião, também encontraram as referidas artes, confirmando a versão do suspeito.