8 de setembro de 2025
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Paulo Chagas

7 de Setembro: atos conservadores dominam ruas e expõem força do bolsonarismo

Em Florianópolis, ao lado do governador Jorginho Mello, Carlos, Renan Bolsonaro e o senador Jorge Seif participaram do ato de 7 de setembro. Foto: Divulgação

O 7 de Setembro voltou a ser um termômetro da polarização política no Brasil. Nas grandes capitais, o verde e amarelo predominou em manifestações que reuniram conservadores em defesa da Anistia, em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro e em duras críticas aos ministros do Supremo Tribunal Federal. O maior destaque ocorreu em São Paulo, onde a Avenida Paulista recebeu um público expressivo. O governador Tarcísio de Freitas participou do ato e discursou pedindo justiça, alinhando-se às vozes que cobram o que chamam de “verdadeira democracia” e a preservação da soberania nacional.

Em Florianópolis, o verde e amarelo também foi maioria nas ruas. O governador Jorginho Mello dividiu o palanque com Renan e Carlos Bolsonaro, reforçando a conexão entre Santa Catarina e o bolsonarismo. A presença das duas lideranças fortaleceu o tom político do ato e consolidou a imagem do estado como um dos principais redutos conservadores do país.

Enquanto isso, setores da esquerda também procuraram pautar a soberania, mas seus desfiles foram esvaziados, revelando baixa capacidade de mobilização. O contraste mostra a força ainda latente do bolsonarismo nas ruas e o desafio da oposição em disputar protagonismo nessa data simbólica.

O que deveria ser um momento de celebração da unidade nacional segue marcado pelo confronto de narrativas. O Dia da Independência, mais uma vez, serviu como palco de reivindicações políticas e eleitorais, deixando em segundo plano o sentido cívico da data.