16 de setembro de 2025
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Menina de 4 anos teria sido vítima de abuso em creche na Grande Florianópolis

Foto: Banco de imagens
Polícia Civil (PCSC) investiga o caso; Prefeitura abriu sindicância para apurar autoria

Uma suspeita de abuso sexual contra uma menina de 4 anos de idade é investigada pela Polícia Civil (PCSC) em Tijucas, na Grande Florianópolis. O crime teria sido cometido por uma professora na Escola Municipal Professor Manoel dos Anjos. O caso foi denunciado pela mãe da criança nas redes sociais no último sábado (13).

Nayara Bernardi afirmou que, após levar a criança à escola na quinta-feira (11), a menina passou a reclamar de dores e queimação no corpo. “No início pensei que fosse apenas uma assadura, mas quando olhei com atenção vi que ela estava machucada. Foi nesse momento que minha filha relatou o que havia acontecido”, escreveu a mãe em seu perfil pessoal.

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Segundo ela, a criança afirmou diversas vezes que os machucados foram causados pela professora. No vídeo, que gerou comoção entre a população de Tijucas, a mãe diz que a filha não queria ir à escola ultimamente, porque a professora “não era sua amiga”. Antes de relatar as dores à mãe, a menina também teria dito que a professora vinha batendo em suas costas, e que teria levado ela e uma colega ao banheiro, onde fez algo a elas.

Na madrugada de sábado, Nayara levou a filha para avaliação do hospital. De acordo com a mãe, o relatório preenchido pela equipe médica informou que a menina apresentava sinais compatíveis com abuso. Após dar alta na manhã seguinte, a mulher procurou o Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis. Na manhã desta segunda-feira (15), Nayara organizou um protesto em frente à escola.

Como andam as investigações

A PCSC investiga o caso sob sigilo absoluto, diante da gravidade das denúncias e da idade da vítima. Até o momento, nenhuma das denúncias foi confirmada. No sábado, a Prefeitura de Tijucas divulgo uma nota oficial onde confirma estar ciente dos relatos e que acionou o Conselho Tutelar, o Ministério Público e a PCSC. A administração acrescentou que está colaborando com os procedimentos e que irá abrir uma sindicância para apurar a autoria dos supostos abusos.

“Confirmados indícios suficientes, a sindicância resultará na abertura de processo administrativo disciplinar, que poderá implicar no afastamento preventivo do servidor envolvido. Concluídas as providências iniciais, o Município prestará também todo o apoio psicológico especializado à criança e à sua família, assegurando a integral proteção ao infante”, escreve a nota.

A Prefeitura reforça, no entanto, que a identificação de nenhum autor foi confirmada até o momento, que que irá lidar com os procedimentos administrativos com cautela institucional para evitar prejulgamentos e assegurar os direitos fundamentais das partes envolvidas.

           

             

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