23 de setembro de 2025
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Paulo Chagas

Caroline de Toni entre Carlos Bolsonaro e Amin no tabuleiro de 2026 em SC

Senadora Ivete da Silveira

Disputa ao Senado pode redesenhar forças no bolsonarismo catarinense, enquanto Jorginho Mello costura reeleição com vice do MDB. Ivete da Silveira (foto), ganha protagonismo. Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

O xadrez político de Santa Catarina para 2026 vai ganhando contornos cada vez mais complexos. A deputada federal Caroline De Toni (PL) desponta como nome forte ao Senado, mas sua trajetória dependerá diretamente das articulações dentro do bolsonarismo. A possibilidade de Carlos Bolsonaro transferir o domicílio eleitoral para o Estado, somada à provável candidatura de Esperidião Amin (PP), cria um cenário de alta competitividade. Enquanto Amin carrega o peso da tradição e Carlos teria o apelo nacional do clã, Caroline busca consolidar-se como representante de raízes locais, com respaldo tanto do PL catarinense quanto do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Composição na majoritária

No governo, Jorginho Mello (PL) surge bem posicionado para a reeleição. A aliança com o MDB já é tratada como certa, e o partido deve indicar o vice da chapa. Nomes como Ivete Appel da Silveira e Antídio Lunelli circulam nas colunas políticas, mas Ivete aparece como favorita para compor a majoritária, pela força regional e equilíbrio partidário que oferece.

Vaga ao Senado

Assim, a disputa ao Senado tende a ser o ponto mais sensível dessa engrenagem. Caso Carlos Bolsonaro confirme candidatura, Caroline pode ser pressionada a rever planos ou disputar espaço em condições mais duras. Se ele recuar, a deputada ganha terreno e pode se consolidar como aposta do PL catarinense. Amin, por sua vez, mantém-se como peça quase incontornável. Já Jorginho caminha para reforçar sua base, costurando apoios e garantindo ao MDB um lugar de destaque na corrida.

Desfecho

No fim, o desenho da chapa vai depender de até onde o PL estadual aceitar dividir protagonismo com os Bolsonaro. Caroline De Toni está no jogo, mas o tabuleiro, em 2026, promete movimentos intensos até a definição final.