Ressaca e erosão intensas ameaçam ruas e imóveis próximos à costa
A Prefeitura de Barra Velha, no Litoral Norte de Santa Catarina, decretou situação de emergência no último domingo (5) por conta do avanço do mar sobre ruas e imóveis próximos à praia. Eventos intensos de ressaca marítima e erosão costeira têm ameaçado a infraestrutura e edificações na região.
Segundo o município, os pontos mais críticos são a Praia da Península e a Praia das Pedras Brancas e Negras, que apresentam risco muito alto e chegaram a ter vias bloqueadas em diversas ocasiões. Ainda neste ano, as cidades de São Francisco do Sul, Balneário Barra do Sul e Itapoá – todas na mesma região – também decretaram situação de emergência pelo mesmo motivo.
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Com o Decreto nº 2.262/2025, a Prefeitura busca obter recursos e ações emergenciais para conter os prejuízos e dar assistência aos moradores afetados. A medida tem vigência por 180 dias e prevê a dispensa de licitação para obras emergenciais para proteção de vias públicas, imóveis e da integridade dos moradores.
O decreto também visa a contratação de obras emergenciais de contenção costeira, reparos em estruturas danificadas, reestruturação de orlas e áreas atingidas e articulação com instâncias estaduais e federais para obtenção de apoio e suporte técnico.
Instalação de molhes
Barra Velha já obteve a licença ambiental do Instituto de Meio Ambiente do Estado (IMA), no último dia 4 de setembro, para a ampliação do molhe Norte e a construção do molhe Sul na Foz do Rio Itajubá. Os molhes são estruturas, construídas geralmente em pedra, concreto ou enrocamento, a partir da costa ou da entrada de portos e canais. A função é proteger essas áreas contra a ação direta das ondas, correntes e marés, criando uma zona mais calma e estável.
A obra, que está em processo licitatório, prevê a implantação de 480 metros de estruturas costeiras, sendo a extensão em 160 metros do molhe Norte e a implantação de 315 metros do molhe Sul. Os recursos já foram garantidos por meio do Fundo da Orla e Laguna de Barra Velha (Fuol), em parceria com o governo do Estado.
A previsão de conclusão da obra é de 18 meses após o início dos trabalhos. Ao mesmo tempo, o município busca agora obter a licença ambiental para a instalação de molhes na Praia da Península, processo que ainda pode levar de um a dois anos.
Banhista afogado é reanimado após 20 minutos em parada cardiorrespiratória
Vítima foi arrastada por corrente de retorno em local sem posto guarda-vidas
Um homem de 42 anos sobreviveu após ser resgatado inconsciente e passar cerca de 20 minutos em parada cardiorrespiratória após sofrer afogamento na praia de Balneário Piçarras, no Litoral Norte de Santa Catarina. O incidente ocorreu neste domingo (5).
