10 de outubro de 2025
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Policial

Jovem indígena é condenada a 21 anos de prisão por matar namorado

Foto: PCSC
Investigação aponta que ela esfaqueou o companheiro duas vezes, uma no peito e a outra nas costas, durante uma discussão

Uma jovem foi condenada a 21 anos e oito meses de prisão por matar o companheiro dela com facadas no peito e nas costas durante uma discussão no Oeste catarinense. O caso aconteceu em dezembro de 2024 na Reserva Indígena Xapecó, em Ipuaçu.

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Segundo a investigação em torno do homicídio, a mulher, de 20 anos na época, e o namorado dela, de 19, saíram para um churrasco com amigos e familiares. Na manhã seguinte, no dia 6 de dezembro de 2024, os dois começaram uma discussão dentro de casa. Durante a briga, a ré pegou uma faca e deu dois golpes na vítima, um no peito e outro nas costas.

Sem saber direito o que estava acontecendo dentro da residência, uma mulher avisou a mãe da vítima sobre uma briga entre o casal e disse que o rapaz havia sido agredido. Ao chegar no local, a mãe não encontrou ninguém, mas percebeu um rastro de sangue, que a levou até um riacho, onde achou o filho ainda vivo, mas sem suspeitos por perto.

Ela o levou ao hospital, mas a vítima morreu em decorrência dos ferimentos. A partir daí, iniciou-se uma investigação para saber quem teria agido contra o jovem. A liderança da reserva indicou quatro suspeitos e apresentou uma faca, possivelmente utilizada no crime. Após relatos de cinco testemunhas e depoimento dos suspeitos, a polícia prendeu a companheira diante das provas. 

Julgamento

O julgamento da mulher ocorreu no terceiro julgamento do mutirão de juris realizado em São Domingos. O tribunal condenou a mulher a 21 anos de oito meses de prisão pelo crime de homicídio duplamente qualificado, por ter dificultado a defesa da vítima e motivo fútil. A pena ainda foi agravada por frieza na execução, o uso de álcool e a condição de hospitalidade. Foram reconhecidas atenuantes legais, como a menoridade relativa e a confissão espontânea, ainda que parcial. A ré está presa desde o dia do crime e não terá o direito de responder em liberdade.

           

             

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