Caso aconteceu em 2019 e gerou grande repercussão no município de Caçador, no Meio-Oeste
Um crime bárbaro que chocou Caçador, no Meio-Oeste do estado, teve mais um desdobramento na última semana. O caso ganhou grande repercussão após um corpo ser encontrado dentro da tubulação de um córrego no interior do município. O autor do crime, um homem de 39 anos na época dos fatos, foi condenado a 18 anos e quatro meses de prisão pelo crime de homicídio qualificado, por emprego de recurso que dificultou a defesa da vítima, e ocultação de cadáver.
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O crime pelo qual o réu foi condenado veio à tona no dia 22 de março de 2019. A vítima foi identificada como Nadir Terezinha Lemos Bilou, de 56 anos, que estava desaparecida desde o dia 10, quando foi beber em um bar. O cadáver foi encontrado na Linha Caixa d’Água com múltiplas fraturas, sinais de golpes de faca nas regiões da face, cabeça e tórax, e em avançado estado de decomposição.
O corpo foi localizado após um homem denunciar um odor muito forte enquanto roçava um terreno próximo. Ao chegarem no local, os agentes da Polícia Militar de Santa Catarina encontraram Nadir dentro da tubulação. Ela estava nua, com sinais de violência extrema e estava com as mãos presas à uma árvore por um arame.
Investigação
O homem foi tratado como principal suspeito desde que foi identificado como a última pessoa a ser vista com Nadir em um bar. Ele chegou a ser preso de forma preventiva, mas foi liberado por falta de provas. No entanto, em dezembro do mesmo ano, após a conclusão do inquérito policial, ele foi detido novamente pelo homicídio. Contra o réu, a principal prova foi o encontro de manchas de sangue dentro do carro e a identificação do odor dele, através de cães farejadores, na área em que a vítima foi encontrada. Um carro semelhante ao do homem também foi flagrado por câmeras de segurança passando por onde o corpo foi localizado.
Conforme a denúncia feita pelo MPSC, o condenado e a vítima haviam se encontrado em um bar para beber. Quando estavam saindo, ele ofereceu carona à ela. Já dentro do carro, o homem atacou Nadir com diversos golpes de faca enquanto ela estava alcoolizada, o que dificultou a defesa. O esfaqueamento causou traumatismo crânio-encefálico, o que, conforme a perícia, foi a causa da morte.
Após cometer o crime, foi até a área de pouca circulação, colocou o corpo em uma tubulação de um córrego e amarrou a vítima à uma árvore, com o objetivo de evitar que a correnteza o levasse. Isso, conforme o tribunal de justiça, mostrou excessiva frieza na conduta do réu.
Condenação
O júri popular decidiu pela condenação do réu a 18 anos quatro meses de prisão pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação do cadáver. A sentença considerou os antecedentes criminais do condenado e as circunstâncias agravantes para fixar a pena. O réu, que saiu preso do tribunal, não poderá recorrer em liberdade.
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