4 de novembro de 2025
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Policial

Ex-servidor de Lages é investigado por ocultação de bens para escapar de condenação

Foto: Ministério Público de Santa Catarina (MPSC)
Então diretor de RH desviou R$ 380 mil dos cofres públicos; com multas, valores atualizados chegam a R$ 2,6 milhões

Um ex-Diretor Geral de Recursos Humanos da Prefeitura de Lages, na Serra catarinense, está no centro de uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO), suspeito de ocultar bens e não ressarcir valores que foram desviados do Município. Ele já havia sido condenado anteriormente por nas esferas cível e criminal por atos de improbidade administrativa enquanto ocupava o cargo.

A operação “Argentum Occultum” cumpriu nesta terça-feira (4) cinco mandados de busca e apreensão em endereços na cidade de Itapema, no Litoral Norte de Santa Catarina. O caso, investigado pela 5ª Promotoria de Justiça da Comarca de Lages, com atribuição na Defesa da Moralidade Administrativa, apura a ocultação de bens para o não cumprimento da sentença após as condenações.

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Entenda o caso

Segundo o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), o principal alvo da operação ocupou o cargo de Diretor Geral de RH na Prefeitura de Lages nos anos de 2009 e 2010. Com pleno acesso à folha de pagamento dos servidores, ele criou um rombo de R$ 380 mil aos cofres públicos com a modificação de contracheques para enriquecimento próprio.

O ex-servidor foi investigado e condenado nas esferas cível e criminal, após o trânsito em julgado de uma Ação Civil Pública de Responsabilização por Ato de Improbidade Administrativa. Além de ter os direitos políticos suspensos e ser proibido de contratar junto ao poder público, ele foi condenado a pagar uma multa e ressarcir os danos ao erário. O valor apurado pela Vara da Fazenda Pública, em 2021, correspondia a R$ 1.841.119,84, atualizado em 2025 para o montante de R$ 2.685.701,42.

Foto: MPSC

No entanto, ainda segundo o MPSC, a investigação que resultou na operação “Argentum Occultum” demonstrou que o condenado ocultou valores e bens, utilizando o nome e contas de familiares para lavar dinheiro. O objetivo seria não sofrer a condenação judicial para não ter de arcar com o ressarcimento dos valores ao Município de Lages.

Os materiais apreendidos durante as buscar serão encaminhados à Polícia Científica, que realizará os laudos periciais. As evidências serão analisadas pelo GAECO para dar prosseguimento à investigação, que pode identificar outros envolvidos e aprofundar a apuração da extensão da rede criminosa. O inquérito tramita em sigilo.

           

             

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