5 de novembro de 2025
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Cotidiano

Levantamento sobre cenário das apostas no Brasil revela cenário preocupante

Foto: Joédson Alves/Agência Brasil
Segundo a pesquisa, 29% dos apostadores já ficaram negativados para jogar

As apostas estão cada vez mais em alta entre os brasileiros e os números expõe a massa que a modalidade vem conquistando. Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo SPC Brasil apontou que, nos últimos doze meses, quatro em cada 10 brasileiros fizeram ao menos uma aposta em jogos online. Em números absolutos, são mais de 40 milhões de consumidores que arriscam dinheiro, gerando impacto nas finanças e no orçamento familiar.

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O estudo também trouxe dados mais aprofundados sobre os apostadores, como a escolha pelo tipo de aposta. De acordo com o levantamento, as apostas esportivas são as queridinhas, sendo escolhida por 54% do público estudado. Em seguida, aparecem os jogos de cassino, preferencialmente os slots, as roletas e os caça-níqueis.

Já sobre os motivos que levaram as pessoas a apostar, a curiosidade foi o fator que as fez apostar. Vontade de ganhar dinheiro de forma fácil e rápida e a busca por adrenalina e diversão também foram motivações citadas. Quanto à frequência, 24% jogam semanalmente, 18% de duas a três vezes por semana e 11% fazem apostas todos os dias.

Gastos

Os pagamentos, em geral, são feitos via pix e alcançam valores altos. Em relação a todo o público entrevistado, o gasto mensal médio é de R$ 187, chegando aos R$ 255 se levadas em consideração apenas as classes A e B. Esses valores, em alguns casos, geraram prejuízo. Segundo o estudo, 19% admitiram que usaram valores que comprometeram a renda. Os que deixaram de pagar contas para jogar somam 17%. Já os que foram negativados são 29%.

Além dos problemas financeiros citados, os entrevistados também revelaram impactos mentais, como episódios de irritação, conflitos familiares e problemas relacionados a doenças como ansiedade e depressão.

           

             

Salário é o atributo mais importante para jovens que buscam trabalho, aponta pesquisa

Possibilidade de crescimento profissional e benefícios complementares também foram citados pelos entrevistados

Uma pesquisa sobre trabalho com jovens revelou o que esse público prioriza para definir qual caminho profissional quer traçar. O estudo foi feito pelos Sesi e Senai nacionais e ouviu 1,9 mil pessoas, entre homens e mulheres, de 14 a 29 anos. Autonomia, remuneração e propósito são os principais atributos procurados, conforme os dados.

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