Pesquisa da Fecomércio aponta que gasto médio deve ficar em torno de R$ 1.659
A Black Friday acontece no dia 28 de novembro, última sexta-feira do mês, e promete movimentar o setor varejista de Santa Catarina. Uma pesquisa realizada pela Fecomércio demonstrou que os catarinenses estão dispostos a gastar, em média, R$ 1.659, 12% a mais em relação ao ano anterior. Se descontada a inflação do período, a alta real é de 7%.
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Florianópolis lidera o ranking das altas, com aumento de 188,2%, chegando quase aos R$ 4 mil, segundo a pesquisa. O presidente da Fecomércio, Hélio Dagnoni, explica que esse aumento está diretamente ligado à confiança das famílias catarinenses em gastar. O consumo médio voltou a crescer em outubro após quatro meses de queda e deve impactar na Black Friday.
Entre os itens mais visados pelas famílias estão produtos para casa, como, por exemplo, móveis, eletrodomésticos e itens de decoração, que concentram 23,4%. Em seguida, aparecem: vestuário (23%), eletrônicos (16,4%) e os calçados (13%).
“Na pesquisa, os consumidores afirmaram que o principal objetivo da Black Friday é adquirir novos produtos para a casa e para a família. De fato, o que notamos é que as compras da Black Friday são muitas vezes planejadas. O consumidor tem interesse por determinado item e começa a monitorar os preços. Por fim, acaba aproveitando as promoções para fazer a compra. É um perfil que temos observado com cada vez mais frequência”, aponta Dagnoni.
Já o tipo de item com maior gasto médio previsto é o relacionado com a informática, com R$ 4.429, seguido pelas passagens aéreas (R$ 3.857) e dos eletrônicos (R$ 2.471). Em contrapartida, produtos de maior popularidade, como brinquedos (R$ 906) e vestuário e calçados (R$ 827), apresentam valores médios mais acessíveis.
Modalidade de pagamento
O cartão de crédito deve ser a modalidade mais escolhida pelos consumidores para comprar durante a Black Friday. A liderança é do cartão de crédito parcelado (27,2%), enquanto o uso de dinheiro em espécie caiu para 14,9%. Já o Pix cresceu e chegou a 25,5% das respostas. Apenas 6,1% afirmaram que usarão o 13º salário para fazer compras na Black Friday, enquanto 37% disseram que utilizarão recursos das rendas mensais.
Em relação ao local de compra, a maior parcela afirmou que usará a internet (43%), incluindo lojas de e-commerce, aplicativos e redes sociais. O comércio de rua (40,5%) e os shoppings centers aparecem na sequência entre as escolhas.
Pesquisa de preço prévia
A pesquisa também revelou que 44% dos consumidores catarinenses estão bem cautelosos quanto aos descontos, verificando antecipadamente se os produtos estão com descontos reais. Outros 40,6% preferem comparar os preços durante o evento, buscando o estabelecimento com a oferta mais vantajosa.
Por outro lado, apenas 11,9% dos consumidores não realizam qualquer tipo de pesquisa de preços, e uma minoria de 3,6% recorre às informações divulgadas pelo Procon para consultar o valor médio dos produtos.
A reputação dos estabelecimentos também são levados em consideração pelos consumidores. Segundo o estudo, 27,1% dos entrevistados avalia a credibilidade do local com base em experiências anteriores. Uns se baseiam na confiança da marca (20,8%) e outros não realizam nenhum tipo de pesquisa.
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