Taxa de desemprego segue como a mais baixa
O Produto Interno Bruto (PIB) de Santa Catarina em 2023 apresentou alta e atingiu R$ 513,4 bilhões, mantendo o estado como a sexta melhor economia do país, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (14). O crescimento em relação ao ano anterior foi de mais de R$ 45 bilhões, segundo maior aumento desde o início da série histórica, em 2002.
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O crescimento nominal, ou seja, sem descontar a inflação, foi de 10,1% em relação a 2022 – quando o PIB foi de R$ 466,3 bilhões. Já o anual, que calcula o aumento levando em conta a inflação, foi de 1,9%, mantendo uma estabilidade em relação ao ano anterior, quando houve acréscimo de 1,8%. O governador Jorginho Mello, que assumiu o governo do estado em 2023, comentou que o ano destacado foi de “decolagem” e que, agora, o crescimento deve ser ainda maior.
“Santa Catarina é um estado dinâmico, e por isso a gente tá investindo pesado com programas estruturantes em todas as áreas, do maior ao menor município. Esse resultado é um recorte do ano de 2023, em que arrumamos a casa e em que o avião ainda estava decolando. Eu não tenho dúvida que, com o Estrada Boa, o Universidade Gratuita e muitos outros dos nossos programas, tudo isso vai gerar um crescimento ainda mais acelerado no futuro e, o melhor, com mais emprego, mais renda e oportunidades para os catarinenses em todas as regiões”, disse.
Desde o início da série histórica, o índice apresentou um aumento médio de 2,4% ao ano, acima das médias do Brasil e da região Sul do Brasil.
PIB per capita
O PIB per capita, que divide o total pelo número de habitantes, também registrou um aumento e chegou aos R$ 67.459,7 – quinto melhor número do país, atrás de Distrito Federal, São Paulo, Mato Grosso e Rio de Janeiro. Já em relação à média nacional, o estado ficou 25,2% acima.
“Os resultados consolidados mostram a consistência da economia catarinense. Mesmo em um ambiente de juros elevados e de desaceleração global, Santa Catarina manteve o ritmo e seguiu crescendo acima da média dos grandes centros industriais”, afirmou o Secretário de Estado do Planejamento, Fabricio Oliveira.
Setores
O setor que mais contribuiu para o crescimento do PIB foi o agropecuário, que registrou um crescimento de 10,2% em relação a 2022. Os serviços também tiveram destaque. O subsetor com maior aumento foi o das atividades imobiliárias (4,7%), seguido por Serviços de informação e comunicação (4,3%), administração pública, educação e saúde pública,defesa e seguridade social (2,9%) e outros serviços – como alojamento, alimentação, arte, cultura, esporte e recreação (2,7%). O segmento de Transportes, armazenagem e correios cresceu 2,4%, e as Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados, 1,1%. O Comércio, maior subsetor dos serviços, teve alta de 1,7%.
Estrutura produtiva
Já em questão de Valor Adicionado Bruto, que, em síntese, representa o lucro, teve o grupamento de serviços como o maior colaborador (64,2%). Entre as atividades, o Comércio manteve a maior participação, com 15,7% do total, seguido de perto pelos Outros serviços, com 15,6%. A Administração pública participou com 12,8% e as Atividades imobiliárias com 10%. Completam o segmento as Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (3,5%); de Transporte, armazenagem e correio (3,3%) e os Serviços de informação e comunicação (3,3%).
A indústria representou 28,7% do VAB, liderada especialmente pela indústria de transformação (22,8%). A Agropecuária, por sua vez, representou 7,1% do VAB, enquanto a Construção civil foi responsável por 4,2% do valor adicionado.
Desemprego
Também nesta sexta-feira, o IBGE revelou dados relacionados ao desemprego no terceiro trimestre do ano, que leva em conta os meses de julho, agosto e setembro. Segundo os dados, mesmo com a alta de 0,1% em desocupados em relação ao período anterior, Santa Catarina se manteve com a menor taxa do país (2,3%), ao lado do Mato Grosso. Já a taxa nacional é maior que o dobro (5,6%).
Em relação à ocupação, o estado também teve o melhor índice do país (66,1%), ao lado do Mato Grosso, indicando estabilidade. Outros índices também foram destaque no estado, que ficou com os melhores números em: subutilização da força do trabalho (4,4%), informalidade (24,7%) e desalentados – que desistem de procurar emprego – (0,3%). O rendimento médio mensal chegou aos R$ 4.199, segundo melhor número do país, atrás do Distrito Federal. A média nacional foi de R$ 3.507.
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