O Figueirense fez o que se esperava depois da eliminação na Série C: respondeu dentro de campo. Focou suas energias na Copa Santa Catarina, tratou a competição com a importância que ela merecia e colheu o essencial — título, calendário e receita. Claro que não apaga os problemas do ano, mas oferece um alívio ao torcedor que passou 2025 inteiro convivendo com frustração e incerteza.
A vaga na Copa do Brasil é mais do que uma conquista esportiva: representa um reforço importante no orçamento. Quase R$ 1 milhão garantidos pela simples presença na primeira fase dão ao clube um fôlego valioso em meio aos desafios financeiros. De quebra, o time ainda carimba presença na Recopa Catarinense contra o Avaí.
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E o título veio nos dois confrontos contra o Joinville: um 4 a 1 fora de casa e um 2 a 1 diante de 16 mil torcedores no Scarpelli. Resultados que reforçam que, apesar de todos os tropeços dos últimos anos, o clube mantém uma torcida fiel e apaixonada, que acredita na reconstrução.
Agora o Figueirense tem novo confronto fora das quatro linhas. No dia 9 de dezembro, terá mais uma decisão crucial: o futuro do clube será definido com a votação da Recuperação Judicial. Esse julgamento tem peso de final.
Se aprovada, a RJ abre caminho para investimentos, reorganização e a perspectiva de um 2026 diferente. Se rejeitada, o clube volta à estaca zero, perde tempo e terá de retomar conversas desgastantes com credores — um cenário que pode atrasar, de forma preocupante, qualquer planejamento para a próxima temporada.
O título da Copa SC traz alívio, sim. Mas não esconde o tamanho do desafio que o Figueirense ainda precisa enfrentar fora de campo. Em campo, cumpriu seu papel conquistando a Copa de SC. Agora, o 9 de dezembro pode representar o início de um novo capítulo para o clube.
Barcos de SC são interceptados com 7 toneladas de cocaína pela Marinha Portuguesa
Dez tripulantes das 2 embarcações foram presos em flagrante
Dez pessoas foram presas em barcos que transportavam ao todo mais de sete toneladas de cocaína entre os dias 17 e 20 de novembro. Segundo a Polícia Federal, as duas embarcações haviam partido de Santa Catarina e foram interceptadas em águas internacionais próximo à Ilha da Madeira, em Portugal.





