Assassinato foi orquestrado em troca do perdão de uma dívida de R$ 100 mil
Um homem foi condenado nesta quinta-feira (27) a 16 anos e 9 meses de prisão, por homicídio duplamente qualificado a mando da esposa da vítima, em Criciúma, no Sul do estado. A vítima foi um homem, Reni Carlos, conhecido como Marronzinho. Um acordo foi firmado entre o réu e a esposa da vítima, em troca do perdão de uma dívida de R$ 100 mil que a vítima tinha com o condenado. O crime ocorreu em fevereiro de 2014.
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O crime ocorreu no sítio de Reni Carlos, onde ele foi surpreendido pela chegada de um motociclista. O homem o chamou até a varanda da casa e efetuou quatro disparos, que resultaram na morte da vítima. Conforme as investigações, o homicídio foi encomendado pela esposa de Reni e articulado pelo réu, que, ao saber da intenção da mulher de matar o marido por insatisfação no casamento, se ofereceu para organizar o crime em troca do perdão da dívida.
O réu condenado nesta quinta-feira contratou um terceiro envolvido para executar o assassinato, pagando R$ 1,5 mil pelo serviço. Segundo o Tribunal do Júri, a motivação do crime foi considerada torpe, e ele ocorreu de forma que dificultou a defesa da vítima.
A então esposa de Reni e o executor já haviam sido condenados em setembro deste ano. A mandante recebeu pena de 19 anos, 7 meses e 6 dias de reclusão, e o executor 16 anos, 9 meses e 18 dias, ambos em regime inicial fechado. A participação dos três foi comprovada por meio de depoimentos, mensagens e ligações trocadas entre eles, apresentadas pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) aos jurados.
Os três acusados seriam julgados na mesma sessão, porém o julgamento do homem que articulou o crime foi adiado após sua defesa apresentar um atestado médico no dia da primeira audiência, impedindo sua presença em plenário.
Familiares e amigos da vítima acompanharam o julgamento e fizeram manifestações em frente ao Fórum da Comarca de Criciúma. Com cartazes e camisetas, eles pediram justiça e expressaram dor pela perda. Segundo a Promotora de Justiça, a decisão foi “uma resposta aos familiares da vítima que aguardam por anos este julgamento”.
*Com revisão de Fernando Bortoluzzi
Avaí anuncia desligamentos de treinador e diretor de futebol
Vinicius Bergantin treinou o clube em 10 jogos na série B e teve 53,3% de aproveitamento
O Avaí iniciou a reestruturação do clube pensando na temporada de 2026, ano de início da gestão do presidente Bernardo Pessi, e anunciou o desligamento de Roberto Braga, diretor de futebol, e de Vinícius Bergantin, técnico que comandou o time no restante da série B. Na publicação que tornou públicas as demissões, o clube também informou que já iniciou as tratativas com outros profissionais no mercado e que deve ter substitutos em breve. Segundo a nota, o objetivo é garantir a continuidade do planejamento traçado para a próxima temporada.





