Ação visa desarticular grupo que tinha líderes presos enviando ordens para membros em liberdade executarem crimes
O Ministério Público de Santa Catarina tornou réus 24 investigados por integrar uma organização criminosa cujos delitos eram ordenados por líderes presos. As três denúncias, ajuizadas nesta terça-feira (16), marcam mais um passo da Operação “Intramuros”, deflagrada no dia 19 de novembro em 12 cidades catarinenses. Os alvos são acusados de envolvimento com facção criminosa, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.
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O processo foi conduzido pela 3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Curitibanos. Os mandados que resultaram nas prisões e apreensões de diversos itens de valor para a investigação foram cumpridos pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO), que contou com a participação do Enfrentamento a Facções Criminosas (GEFAC).
Operação “Intramuros”
A primeira fase da operação aconteceu em novembro e foram cumpridos mandados nas cidades de Lages, São Joaquim, Videira, Pescaria Brava, Rio do Sul, São José, Palhoça, Laguna, Balneário Piçarras, Santa Cecília, Correia Pinto e São Cristóvão do Sul. Foram 13 suspeitos presos, sendo oito alvos de mandados e cinco pegos em flagrante por integrar organização criminosa e lavagem de capitais, porte ilegal de arma de fogo e porte de drogas.
As investigações acerca da operação “Intramuros” iniciaram a partir da apreensão de celulares e cartas utilizados pelos detentos. As informações levantadas pela Polícia Penal indicaram a comunicação e o planejamento de crimes com trocas de mensagens de dentro para fora das unidades prisionais. Segundo o MPSC, o objetivo principal da Operação Intramuros é aprofundar a investigação e reunir novos elementos que auxiliem na apuração dos crimes praticados, além de desarticular as atividades a organização criminosa. A investigação tramita sob segredo de Justiça.
Vereadores de Florianópolis aprovam orçamento anual de R$ 4,27 bilhões para 2026
LOA foi aprovada nesta terça-feira e destina maior parte dos recursos para os setores da saúde e da educação
Os vereadores de Florianópolis aprovaram a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2026, que prevê o orçamento máximo de R$ R$4.270.206.939 para o próximo ano. O projeto de lei foi elaborado e enviado pelo Poder Executivo e estabelece mecanismos que permitem a adequação das despesas conforme o desempenho da arrecadação, garantindo maior flexibilidade ao longo do ano fiscal. Esse orçamento supera em 6,86% o do ano anterior, impulsionado principalmente pelo aumento das receitas próprias do município, e foi calculado com base nos três últimos anos.
