O fato ocorreu na cidade de Estação, no Rio Grande do Sul, provocado por um adolescente / Foto: Polícia Civil RS/Divulgação
Infelizmente um novo ataque trágico ocorreu na manhã de terça-feira, 8 de julho de 2025, desta vez, na Escola Municipal Maria Nascimento Giacomazzi, no município de Estação, no norte do Rio Grande do Sul. Curiosamente, com o envolvimento também de um adolescente de apenas 16 anos. Armando com uma faca atacou e matou um menino de 9 anos. Outas duas meninas de 8 anos ficaram feridas; uma delas passou por cirurgia e está em estado estável. Uma professora de 34 anos também foi ferida ao tentar proteger os alunos. O agressor foi imobilizado por funcionários da escola e apreendido pela polícia.
Repercussão
Não como refletir a respeito. Pois, o caso reacende o debate sobre segurança nas escolas e até mesmo a saúde mental de jovens. Notadamente, muitos municípios de estados como Santa Catarina, e que já amargaram a triste experiência de ataques seguidos de mortes em escolas, já relaxaram nas medidas de proteção. Vale lembrar, que o poder público de Santa Catarina tem adotado uma série de medidas robustas e integradas para prevenir novos ataques em escolas, especialmente após episódios trágicos como o ocorrido em Blumenau e em Saudades. Cito como exemplo, a criação do Comitê Integra: Um comitê interinstitucional permanente para promover a cidadania e a paz nas escolas, com participação de órgãos como o Ministério Público, Polícia Militar, Secretaria de Educação e outros; o Plano Integrado de Gestão de Segurança Escolar: Estrutura ações de curto, médio e longo prazo com foco em prevenção, resposta e monitoramento; Projeto Escola Mais Segura: Reforço da presença de policiais militares nas escolas, com policiamento preventivo nos horários de entrada e saída, isso sem falar na instalação de câmeras de segurança, hoje, obrigatória em todas as escolas públicas e privadas, com integração ao Centro de Inteligência da Polícia Militar, e ainda, o controle de acesso às escolas, com portões trancados após o início das aulas e entrada de terceiros apenas com identificação.
Em resumo
Em Santa Catarina, essas ações mostram um esforço coordenado entre diferentes esferas do governo e da sociedade civil para transformar as escolas em ambientes mais seguros e acolhedores. No entanto, ainda é preciso despertar novamente o sentimento da segurança, para os riscos novos ataques inesperados. Há relaxamento de parte de escolas e municípios, quanto aos cuidados com a segurança.
Emenda pode impedir que antiga rodoviária da capital seja vendida

Não sei quais os interesses em torno da antiga rodoviária de Florianópolis. No entanto, indiferente a isso, o deputado estadual Padre Pedro Baldissera (PT), apresentou nesta terça-feira (8) uma emenda ao projeto enviado à Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) pelo Executivo estadual que transfere a propriedade do prédio da antiga rodoviária de Florianópolis do estado para o município, vinculando a transação ao instituto da inalienabilidade, que por sua vez, impede a venda, doação ou qualquer transferência da propriedade, visando manter este patrimônio sob o controle da municipalidade, para uso de projetos comunitários. Há movimentos que reivindicam a recuperação do prédio, para uma nova destinação e uso, e além disso, preservar a arquitetura.
A rodoviária
Inaugurada em 10 de agosto de 1957 pelo prefeito Osmar Cunha, a antiga rodoviária custou na época 40 milhões de cruzeiros, investimento de um consórcio de empresários para exploração por 30 anos, podendo ser prorrogado por mais 30. Na época o consórcio nomeou Nelson Rosa Brasil como diretor da rodoviária. O prédio só deixou de ser rodoviária em 1981, com a inauguração do Terminal Rita Maria, construído no aterro da baía Norte.