19 de julho de 2025
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Cotidiano

Servidores municipais de Florianópolis aprovam greve a partir de 7 de agosto

Foto: Sintrasem/Redes Sociais/Reprodução
Assembleia votou por rejeitar nova proposta do executivo; prefeitura afirma que está em diálogo constante com a categoria

Os servidores públicos da prefeitura municipal de Florianópolis aprovaram greve por tempo indeterminado a partir do dia 7 de agosto, quando as escolas municipais voltam de férias. O movimento foi aprovado pela categoria em assembleia realizada na tarde desta quinta-feira (17), na Praça Tancredo Neves, ao lado do TICEN. Depois da reunião, os sindicalistas seguiram em passeata até a sede da prefeitura.

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Os manifestantes exibiam placas e cartazes que apresentavam reivindicações e insatisfação com a proposta enviada pela prefeitura. “Reposição da inflação sem parcelamento”, “pagamento integral do PCCS do civil”, “Fora OS. Apoie a luta contra a terceirização da saúde e por valorização dos trabalhadores”, diziam alguns dos cartazes.

Essa será a segunda greve geral dos servidores municipais de Florianópolis em 2025. Em fevereiro, do dia 12 ao 25, os serviços de saúde e educação foram afetados por um movimento grevista, mesmo que sem grande adesão.

O que reivindica o sindicato

Em nota, o Sintrasem alega que a decisão pela greve foi tomada após as partes não entrarem em um acordo, mesmo com três meses de negociação e inúmeras reuniões. Entre as reivindicações do sindicato que não foram atendidas estão a reposição da inflação de forma integral, e não parcelada em quatro vezes. Também são pedidas: valorização dos auxiliares de sala, elaboração de concursos públicos, chamamento de aprovados anteriormente, descompactação da tabela do magistério após término da data-base, pagamento integral do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) de forma integral, entre outras.

Prefeitura se manifesta

Procurada pela equipe de reportagem do Portal TVBV Online, a prefeitura de Florianópolis respondeu, por meio de nota, que “está em diálogo constante com a categoria e seus representantes desde abril, buscando o melhor para os profissionais e para a cidade. Mesmo com inúmeras reuniões de negociação, o sindicato optou pela greve logo após a volta às aulas”, finaliza o comunicado.

           

             

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