Inquérito policial sobre o caso foi concluído nesta semana e enviado ao Poder Judiciário
A Polícia Civil concluiu, nesta semana, o inquérito sobre a morte de um homem que foi vítima de um homicídio praticado pelo próprio sobrinho, em Chapecó, no Oeste catarinense. O caso aconteceu no bairro Alvorada no fim do mês passado e teria sido ocasionado por briga relacionada ao uso de bebidas alcoólicas por parte da vítima. O autor confessou o crime e, por ser menor de idade, está internado de forma cautelar e aguarda julgamento.
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O caso foi registrado no início da tarde de 26 de outubro, na Avenida Leopoldo Sander. A vítima, identificada como Edinei dos Santos, de 35 anos, foi atingida por um golpe de faca na região do abdômen desferida pelo sobrinho, de 14 anos. O tio chegou a ser socorrido e foi encaminhado em estado grave ao Hospital Regional do Oeste para atendimento médico. No entanto, não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
Investigação
O caso foi investigado pela Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso de Chapecó (DPCAMI), que colheu depoimentos de testemunhas e familiares dos envolvidos. Fo apurado que os dois moravam na mesma residência e não tinham um bom relacionamento, brigando de forma frequente e por motivos diversos. Na manhã do dia em que o crime foi registrado, foi relatada uma discussão banal por conta de um refrigerante. Na ocasião, o adolescente teria dito que se visse o tio ingerindo bebida alcoólica naquele dia, iria matá-lo.
Mais tarde, duvidando das palavras do sobrinho, a vítima começou a beber. Os dois começaram a discutir e, segundo o adolescente, o tio teria tentado agredi-lo. Neste momento, ele pegou uma faca e atingiu a barriga do homem, que foi encaminhado ao hospital com vida, mas morreu. Em depoimento, o autor confessou a prática no interrogatório e confirmou que havia “prometido” o parente de morte. Ele também informou que, após homicídio, jogou a faca utilizada em um rio próximo.
Apreensão
Durante as investigações, o adolescente foi internado de forma improvisada e segue recluso até agora. A apuração do ato infracional foi devidamente concluída e o inquérito enviado para análise do Poder Judiciário e do Ministério Público.
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