4 de dezembro de 2025
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Economia

Alimentação e bebidas lideram aumento da inflação no mês de novembro

Foto: Aires Mariga
Inflação geral teve uma elevação de 0,22% e acumulado do ano chega a 4,72%

A inflação teve uma leve alta de 0,22% no mês de novembro em Florianópolis, segundo o Índice de Custo de Vida, calculado pelo Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas (Esag) da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). O aumento foi puxado principalmente pelo grupo de alimentação e bebidas, que registrou alta de 0,74%. 

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O aumento registrado em novembro foi maior que o de outubro (0,21%), mas significativamente menor em relação ao mesmo período do ano passado, quando houve acréscimo de 0,54%. Com isso, o acumulado no ano chega a 4,72%, enquanto nos últimos 12 meses a inflação medida pelo índice atinge 5,28%.

Por grupo

O grupo de alimentação e bebidas foi o que apresentou maior aumento, conforme a pesquisa. Isso se deve especialmente à alimentação em domicílio (+0,93%), puxada por tubérculos, raízes e legumes (+6,32%), com destaque para a batata inglesa, que subiu 13,77%, e a cebola, com alta de 12,36%. Na contramão, apresentando redução, aparecem itens como leites e derivados (-2,39%), influenciado pelo leite longa vida (-2,83%) e queijo mussarela (-3,65%). A alimentação fora de domicílio também avançou, com um aumento de 0,45%, com destaque para sorvetes e picolés (+7,41%) e batata frita (+5,01%).

Habitação também tem alta e transportes queda

O grupo com a segunda maior alta foi o de habitação (0,86%), elevado por artigos de limpeza (3,46%), gastos com reparos (2,62%) e reajuste de aluguéis e taxas (0,45%). Já ajudando a aliviar a inflação, aparece o grupo de transportes, que apresentou a maior queda (-0,55%). Os principais fatores para isso foram: redução no transporte público (-3,93%) e nos combustíveis para veículos (-0,52%). Já os custos com veículo próprio apresentaram alta de 0,52%.

Outros grupos

Outros grupos também influenciaram o comportamento do índice. Saúde e Cuidados Pessoais teve forte avanço de 1,35%, puxado pelos itens de cuidados pessoais, que subiram 3,85%. Já Artigos de Residência apresentaram queda de 0,39%, com retrações significativas nos preços de móveis (-1,87%) e utensílios e enfeites (-1,91%).

As Despesas Pessoais recuaram 0,52%, enquanto Educação teve leve queda de 0,18%, influenciada pelo subgrupo leitura (-1,32%). O grupo Comunicação também apresentou redução, de 0,46%, destacando-se a forte queda na TV por assinatura (-6,95%).

           

             

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