Treinador do Joinville afirma que algumas inversões de faltas desestabilizaram os jogadores; Waguinho Dias convoca a torcida para a decisão
O técnico do Joinville, Leandro Sena, afirmou que algumas decisões tomadas pela equipe de arbitragem desequilibraram os atletas do time mentalmente e interferiram no primeiro jogo da final da Copa Santa Catarina, disputada neste domingo (16) entre Joinville e Figueirense. “Na parte emocional, talvez ele tenha deixado um pouco a desejar. Não só ele (Luiz Augusto Silveira Tisne), mas o trio, porque acabou invertendo algumas faltas que poderiam ser dadas para o Joinville. Ele deixou seguir e depois deu para o Figueirense”, destacou o treinador.
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Ele deu essa declaração em coletiva de imprensa após o jogo de ida, onde o time saiu derrotado por 4×1. A indignação dele com a arbitragem estava evidente desde o primeiro tempo de jogo. Após uma falta marcada para a equipe do Figueirense, ele reclamou veementemente contra a arbitragem, sendo punido com o cartão amarelo. Ainda mais irritado, ele chutou alguns cones de aquecimento, foi até o assistente Bruno Müller e gritou “foi falta ali c#ralho”, o que culminou com a expulsão. Ele assistiu ao resto do jogo no meio da torcida, de onde viu o time ser goleado por 4×1. Por conta do cartão vermelho, não poderá comandar a equipe no Estádio Orlando Scarpelli, no próximo domingo (23).
Waguinho convoca a torcida
Mais de 16 mil pessoas estiveram na Arena Joinville na tarde deste domingo para assistir à partida, com todos os ingressos disponibilizados para a torcida mandante sendo comercializados. Na próxima semana, o jogo é no Estádio Orlando Scarpelli, que, ainda mais depois da goleada por 4×1, também deve receber um grande público. Na coletiva de imprensa pós-jogo, o técnico do Figueirense, Waguinho Dias, destacou a festa em Joinville, convocou os torcedores e almejou um público de 17 mil.
“Hoje aqui 16 mil pessoas. Por que não ter 17 mil lá? Ter mais torcedores lá, ter muito mais pessoas lá. Foi paz hoje. Hoje foi paz. Eu vi as torcidas gritando. A torcida do do Joinville fez uma festa muito bonita, torceu muito bem. Então eu quero ver agora o nosso torcedor lá. Eu acho que o resultado merece, a torcida merece a festa dela. É uma final do Scarpelli”, destacou.
O treinador também fez um apelo público à diretoria para fazer uma promoção de ingressos, visando potencializar ainda mais a presença do público.
O jogo
A tarde de domingo foi histórica para o futebol catarinense. Pela primeira vez, um equipamento do VAR próprio da Federação Catarinense de Futebol foi usado em uma partida oficial. Logo na estreia, foi decisivo. Por volta dos 16 minutos do segundo tempo, Marlyson foi derrubado por Alisson Tadei dentro da área e o pênalti não foi marcado por Tisne. O VAR, comandado por Bráulio da Silva Machado, entrou em operação e recomendou a revisão. Após rever o lance, o árbitro principal marcou penalidade máxima. O próprio Marlyson cobrou e marcou.
Dois minutos depois, Marlyson foi lançado por Renan e ficou cara a cara com o goleiro, mas perdeu o gol. No rebote, só rolou para Felipe Augusto, que, sem goleiro, fez o gol. No campo, o auxiliar Clair Dapper marcou impedimento. O VAR entrou novamente em ação e corrigiu o bandeirinha, mostrando que não havia irregularidade no lance e validando mais um gol. Esse foi o terceiro gol do Figueirense no jogo. Antes das duas intervenções do árbitro de vídeo, Marlyson já havia aberto o placar para o Alvinegro.
Juninho, por parte do Joinville, e Natan Alves, pelo Figueirense, marcaram nos acréscimos e deram números finais ao jogo: 4×1. Com o resultado, o Figueira pode até perder por dois gols de diferença e ainda assim será campeão. Se o JEC vencer por três gols, pênaltis. Quatro ou mais de diferença para o JEC, o título vai para o Norte do estado. A decisão acontece no próximo domingo (26), às 16h.
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