A ação resultou em 64 mortos, na prisão de 81 suspeitos e na apreensão de drogas e 93 fuzis
Mais de 2,5 mil policiais civis e militares ocuparam os complexos da Penha e do Alemão ms última terça-feira (29). A “Operação Contenção” teve o objetivo de capturar lideranças e conter a expansão da facção criminosa Comando Vermelho. Até o momento a ação, a maior realizada nos últimos 15 anos, resultou em 64 mortes, na prisão de 81 suspeitos, na apreensão de mais de meia tonelada de drogas e 93 fuzis. O governo do Rio de Janeiro vai solicitar ao Governo Federal dez vagas para a transferência imediata das lideranças presas para presídios federais.
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Para impedir a ação das forças de segurança criminosos montaram barreiras e incendiaram veículos criando uma verdadeira cena de guerra. Participam da operação policiais do Comando de Operações Especiais (COE), de batalhões da capital e da Região Metropolitana, além de equipes da CORE e de todas as delegacias especializadas da Polícia Civil. Foram empregados dois helicópteros, 32 veículos blindados, drones, 12 veículos de demolição e ambulâncias do Grupamento de Salvamento e Resgate.
Segundo o Governo do Rio de Janeiro foram 60 dias de planejamento que resultou em centenas de mandados de prisão e de busca e apreensão expedidos. De aco9rdo com o governador Claudio Castro, o estado está usando força máxima e de forma integrada para demonstrar que os verdadeiros donos dos territórios ocupados pelos criminosos é a população de bem. “Seguiremos firmes na luta contra o crime organizado. O que estamos enfrentando não é mais crime comum, é narcoterrorismo. Os criminosos estão usando tecnologia de guerra: drones, bombas e armamentos pesados. Mas o Estado está preparado”, disse.
Castro também elogiou a atuação das forças policiais e ressaltou que o planejamento buscou minimizar o impacto sobre os moradores. Os confrontos acontecem na maior parte em áreas de mata, pois o foco foi atuar fora das regiões urbanas para reduzindo o risco para a população. Dentre os mortos estão quatro policiais identificados sendo os agentes Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho e Rodrigo Velloso Cabral, além dos policiais militares Heber Carvalho da Fonseca e Cleiton Serafim Gonçalves. A Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro lamentou as mortes e destacou que eles deram as vidas em defesa da sociedade.
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