Irmã mais velha, de 1 ano, também sofreu lesões e foi encaminhada à rede de proteção
Uma bebê de apenas 2 meses de idade foi internada em estado grave, com suspeita de traumatismo craniano e hematomas pelo corpo na última quarta-feira (20) em Caçador, no Meio-Oeste de Santa Catarina. Uma irmã mais velha também estava ferida e foi encaminhada ao Conselho Tutelar. O padrasto das crianças foi preso por suspeita de maus-tratos.
O caso foi inicialmente registrado pela Polícia Militar (PMSC), que foi acionada pela equipe médica do Hospital Maicé. A bebê deu entrada na unidade com diversas lesões, inclusive com fratura e sangramento no crânio e quadro de convulsões. A criança também estava debilitada, com baixo peso e sinais de descuido com a higiene. Diante do estado grave, ele foi transferido para o Hospital Universitário Santa Terezinha, em Joaçaba.
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Durante o atendimento, os pais apresentaram versões divergentes sobre a causa das lesões à PMSC, o que levantou suspeitas de agressões contra a criança. O padrasto foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil (PCSC) e, após oitivas, teve a prisão em flagrante decretada. Na tarde desta quinta-feira (21), a prisão foi convertida em preventiva e homem permanece no sistema prisional, sob investigação por maus-tratos.
O Conselho Tutelar de Caçador foi chamado para acompanhar a situação e decidiu recolher a outra filha do casal, de pouco mais de um ano de idade, que foi encaminhada ao hospital para avaliação médica. O órgão também solicitou apoio da PMSC para verificar as condições da residência da família, onde foi constatado ambiente insalubre, com fortes indícios de negligência.
Segundo a PCSC, a bebê de 2 meses segue internada no hospital. Já a irmã mais velha teve lesões leves constatadas e foi encaminhada à rede de proteção. A Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (DPCAMI) de Caçador prossegue com as investigações.
Mais dois casos semelhantes nesta semana
Em Florianópolis, no último domingo (17), Moisés Falk Silva, de apenas 4 anos, chegou sem vida ao Multihospital. A equipe médica constatou a presença de diversas lesões no corpo da criança, o que levantou a suspeita de agressões. Ela apresentava machas roxas na região de bochecha, semelhante a uma mordida, e também marcas de agressões no abdome e nas costas.
O padrasto do menino, de 23 anos, foi preso em flagrante no hospital. Já a mãe, de 24 anos, chegou logo em seguida e também foi presa, mas foi liberada para cumprir medidas cautelares, pois está grávida de seis meses. O caso também é investigado pela PCSC como maus-tratos.
Também nesta quarta-feira (20), em Joaçaba, um bebê de apenas 8 meses morreu após ser internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com uma série de fraturas pelo corpo e lesão no pulmão. A Polícia Civil (PCSC) investiga suspeita de agressões físicas. Uma perícia da Polícia Científica confirmou que as lesões sofridas pela criança são compatíveis com traumas contusos, ou seja, causadas por impactos. “Foram identificadas fraturas em diferentes estágios de consolidação óssea, que sugerem traumas sucessivos, causados em momentos mais distintos”, afirmou a PCSC em nota enviada ao TVBV Online.
Já de acordo com a PMSC, durante os relatos, a mãe apresentou versões contraditórias e tentou omitir a existência de um companheiro, que é padrasto da criança e mora junto com a família em Campos Novos, a 43 quilômetros de Joaçaba. Ele também pode ter envolvimento no caso. Ninguém foi preso, por não haver indícios suficientes de crime.
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