20 de agosto de 2025
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Bet teria movimentado mais de R$ 1 milhão com golpes em Balneário Camboriú

Foto: EBC/Arquivo/Reprodução
Grupo por trás da plataforma angariou centenas de investidores e ‘sumu’ com o dinheiro, afirma PF

Um suposto grupo criminoso que se passava por uma empresa de apostas esportivas online – as populares bets – em Balneário Camboriú, no Litoral Norte de Santa Catarina, foi alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) nesta quarta-feira (20). Os investigados teriam movimentado mais de R$ 1 milhão com golpes para atrair investidores e apostadores.

A operação denominada “St. Camilo” cumpriu nove mandados de busca e apreensão em imóveis localizados em oito cidades de cinco estados: Balneário Camboriú, Ciciúma e Imbituba, em SC, e também em Curitiba (PR), Maringá (PR), Vila Velha (ES), Goiânia (GO) e na cidade de São Paulo. Aparelhos eletrônicos e celulares dos investigados foram apreendidos e serão periciados para o prosseguimento das investigações.

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Além das buscas, a Vara Regional de Garantias da Comarca de Balneário Camboriú determinou o sequestro de bens pertencentes a nove pessoas físicas e à empresa de apostas, todas suspeitas de envolvimento no esquema fraudulento. Ninguém foi preso.

A investigação da PF aponta para os crimes de associação criminosa, fraude com uso de ativos virtuais e infrações contra o sistema financeiro nacional.

Foto: Polícia Federal (PF)

Grupo ‘sumiu’ com o dinheiro de investidores

De acordo com o delegado da PF Maurício Todeschini, que chefiou a Operação St. Camilo, as investigações tiveram início em 2023, a partir de uma denúncia recebida por e-mail pela Delegacia da Polícia Federal em Itajaí. A informação dava conta de que os investigados chegaram a realizar um evento de lançamento da bet em Balneário Camboriú, que reuniu diversas pessoas com o objetivo de angariar investidores para o projeto da plataforma.

Em certo momento, o pessoal que estava à frente dessa empresa teria sumido com os investimentos. Eles simularam que seria uma empresa de apostas esportivas, quando na verdade não havia empresa nenhuma”, explica Todeschini. O grupo teria ainda simulado uma sede do grupo em um imóvel alugado na Praia Brava, em Itajaí, porém, ficaram pouco tempo no local.

Os investigados também reuniram centenas de investidores da empreitada fraudulenta em um grupo no WhatsApp, onde passaram a prometer que a bet operaria com robôs, em um sistema que aumentaria a porcentagem de lucro dos empresários – e, portanto, dos investidores – sobre as apostas dos jogadores.

“As pessoas se iludiram, [achando] que elas estavam investindo nessa empresa, que elas seriam parceiras dessa empresa de bets, e que teria uma tecnologia que utilizaria robôs que aumentaria esse lucro”, acrescenta o delegado. No final, os valores captados eram todos apropriados pelo grupo por trás da plataforma.

           

             

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