Médica oncologista aborda importância da prevenção e diagnóstico precoce
O câncer de colo de útero é o terceiro mais frequente entre as mulheres e é também o tipo que mais mata no Brasil. Uma estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca) aponta que 17 mil novos casos tenham sido registrados no país desde 2023. Os números deixam claros que esta é uma doença que ainda depende da informação e da conscientização para frear seu crescimento entre a população.
Pensando em dar o mesmo destaque dado à prevenção ao câncer de mama, foi criada a campanha Setembro em Flor, voltada ao combate não apenas do câncer de colo de útero, mas também de outros quatro tipos ginecológicos da doença: câncer de endométrio, ovário, vagina e vulva.
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Segundo Camilla Fogaça, oncologista do Centro Especializado de Oncologia de Florianópolis (CEOF), todos esses cinco tipos de câncer precisam ser avaliados por um ginecologista. No entanto, o câncer de colo de útero já possui políticas e exames voltados a facilitar o diagnóstico da doença, como o Papanicolau e o teste de HPV, e possui inclusive prevenção através da vacina.
“Já os tumores de endométrio, ovário, vulva e vagina não têm exames que são preventivos ou exames de rastreamento. Aí a gente ensina as mulheres a perceberem qualquer sinal de alteração como sangramento depois da menopausa, dor abdominal, aumento do volume abdominal, os sinais que possam estar envolvidos com câncer de ovário de endométrio para que elas busquem ajuda”, explica a médica.
A oncologista de uma entrevista ao vivo ao programa SC Acontece da TVBV desta quarta-feira (10), onde abordou principalmente a importância da prevenção ao câncer de colo de útero. Assista e saiba mais sobre os cânceres ginecológicos.
Confira a entrevista
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