5 de maio de 2024
TV Barriga Verde
Política

Casan é multada em mais de R$ 1 milhão pelo Procon de Chapecó

Foto: Leandro Schmidt/PMC

Órgão constatou infração após procedimento apurar incidência recorrente de falta de abastecimento

A Casan terá de pagar uma multa de R$ 1.057.540,00 ao Procon Municipal de Chapecó, no Oeste de Santa Catarina, pelo grande número de reclamações sobre a falta de fornecimento de água na cidade. Somente em 2023, foram 3,6 mil casos apurados, segundo o coordenador do órgão de defesa do consumidor, Gustavo Vendramin.

A multa foi anunciada em uma coletiva de imprensa na Prefeitura de Chapecó na manhã desta segunda-feira (22). O Procon estipulou o pagamento de 190 mil UFRMs (Unidade Fiscal de Referência Municipal) após a conclusão de um procedimento investigativo aberto pelo órgão para apurar a grande incidência de falta de água, que acabou constatando a infração.

 

O bairro mais afetado com a falta de abastecimento foi a Grande Efapi, com mais de 400 reclamações de consumidores ao longo de 2023, em segundo o Bom Pastor, com 200 e em terceiro o Santo Antônio, com quase 200 casos. Os bairros Presidente Médici e Centro também tiveram mais de 150 casos.

“Na maioria dos casos houve interrupção do fornecimento entre 12h e 24h, mas em alguns casos esse prazo foi ainda maior. A Casan foi notificada na semana passada e tem prazo para recurso mas não deve obter êxito pois nosso processo está bem embasado”, disse Vendramin.

O prefeito de Chapecó, João Rodrigues, afirmou que a Administração Municipal recebeu muitas reclamações sobre o serviço prestado pela Casan e por isso pediu rigor ao Procon na apuração das denúncias.

“Temos que ter respeito com o cidadão que trabalha o dia inteiro, chega em casa e não tem água. Mas a conta chega. Nós já pedimos para a Casan que melhore seu sistema de distribuição, que contrate equipamentos modernos para identificar os vazamentos, pois água no reservatório não é mais o problema. Tem água mas ela não chega na casa do cidadão. Nós estamos reunindo documentos e se não melhorar o serviço nós vamos romper o contrato e municipalizar o sistema”, disse o prefeito.

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