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Com ‘alta expressiva’ de internações, SC decreta Situação de Emergência em Saúde

Foto: Mauricio Vieira / Secom

Casos de Síndrome Respiratória impulsionam taxa de ocupação de UTIs, que está em 93% em todo o estado

Santa Catarina está em Situação de Emergência em Saúde Pública por conta da alta “expressiva” da incidência de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). O decreto foi assinado pelo governador Jorginho Mello e publicado em uma edição extra do Diário Oficial do Estado nessa segunda-feira (29).

O número de caso acende um alerta para o grande número de internações por conta da SRAG, que pode acabar saturando o sistema público de saúde. Segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde, as regiões Meio-Oeste e Norte estão com 100% dos leitos de UTI lotados. No grande Oeste e Grande Florianópolis, a taxa está em 90%, enquanto na Serra e no Sul a ocupação está em 70% e 60%, respectivamente.

 

Crianças até 12 anos e idosos são as principais vítimas da SRAG que precisam de internação, concentrando 80% dos casos. Por isso, a SES pediu ao Ministério da Saúde pela ampliação do público alvo da Campanha de Vacinação contra a gripe para atender crianças de 6 meses a 12 anos. Até então, a recomendação do MS era de atender somente até os 5 anos de idade.

O decreto de Situação de Emergência busca facilitar medidas para prevenção e de enfrentamento da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), como a requisição administrativa de bens e serviços de entidades privadas com ou sem fins lucrativos e editar normas complementares. O decreto é válido por 180 dias.

Procura pela vacina segue baixa

Mesmo com a grande incidência de internações de pessoas que integram o público-alvo da campanha de vacinação contra a gripe, a procura pela vacina segue baixa em Santa Catarina. Segundo dados do painel do Ministério da Saúde, apenas 840,7 mil das 3 milhões de pessoas aptas a se vacinar receberam o imunizante, o que representa 31,3%.

A vacina oferecida na rede pública de saúde previne os principais vírus influenza presentes no Brasil, que são o influenza A (H1N1), influenza A (H3N2) e o vírus influenza B. No entanto, a proteção só ocorre de duas a três semanas após a aplicação da dose, por isso a SES alerta para a importância de se vacinar o quanto antes para evitar casos graves, hospitalizações e mortes por gripe. Importante ressaltar que crianças que vão receber a vacina pela primeira vez devem tomar duas doses, com um intervalo de 30 dias.

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