Portaria do Ministério da Pesca definiu limite de 6,7 mil toneladas do pescado em todo o Brasil
A Comissão de Pesca e Aquicultura da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) aprovou nesta quinta-feira (13) a realização de uma reunião com representantes do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) e o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) para discutir as cotas e limites de pesca da tainha, estabelecido pelos órgãos em portaria.
A reunião é de iniciativa do deputado Marquito (Psol), por meio do requerimento 70/2025, e ainda deve contar com presença da Secretaria de Estado da Pesca e Aquicultura. De acordo com o parlamentar , a previsão é que o encontro aconteça na próxima quinta-feira (20).
Marquito classificou o tema como “urgente” e afirmou que “existe espaço para rever essa portaria, mas é necessário que as forças ligadas à pesca da tainha em Santa Catarina se mobilizem”.
Entenda a polêmica
A Portaria 26 do Ministério da Pesca e do Ministério do Meio Ambiente foi publicada em 28 de fevereiro e definiu o limite de pesca da tainha em 6.795 toneladas em todo o Brasil. Para as modalidades de pesca de arrasto de praia, a cota foi estabelecida em 1,1 mil toneladas, o cerco/traineira foi limitado a 600 toneladas. Outra modalidade, o emalhe anilhado teve estabelecido como cota 970 toneladas.
Santa Catarina é o estado que mais pesca tainha no país, seguido pelo Rio Grande do Sul, que também irá realizar reunião com os órgãos do governo federal. Em 2024, a safra catarinense teve um total de 2,8 mil toneladas do pescado.
Setor de serviços de SC tem maior crescimento do país em janeiro
Indicadores da Pesquisa Mensal de Serviços foi divulgada nesta quinta (13) pelo IBGE
O setor de serviços de Santa Catarina foi o que mais cresceu no Brasil em janeiro de 2025, com alta de 3,4% em relação ao mês anterior. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (13). O bom desempenho de Santa Catarina se destaca ainda mais se comparado com a média nacional de janeiro, que registrou uma queda de 0,2%.