7 de novembro de 2025
TVBV ONLINE
Leo Coelho

Como anda a sua sexualidade? Faça um teste gratuito e descubra o resultado

Psicóloga Graziele Zwielewski conduz a pesquisa de doutorado sobre sexualidade. Imagem:: Acervo Pessoal.

Ferramenta científica e sigilosa ajuda a compreender desejos, limites e padrões emocionais, além de contribuir com pesquisa de doutorado da UFSC

A sexualidade é uma parte essencial da saúde e do bem-estar. Compreender os próprios desejos, limites e padrões emocionais pode transformar a maneira como uma pessoa vive, se relaciona e se cuida. E um teste de sexualidade é um instrumento psicológico que avalia aspectos da vida sexual, como crenças, comportamentos e atitudes. Ele serve para promover autoconhecimento, identificar possíveis dificuldades e orientar decisões sobre saúde sexual e emocional.

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No entanto, nem todo teste disponível na internet é confiável. “Existem testezinhos de revista que podem reforçar mitos, preconceitos ou informações equivocadas. Por isso, é fundamental escolher testes sérios, com evidência científica e validade psicométrica comprovada”, alerta a psicóloga Graziele Zwielewski, mestre e doutoranda pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Graziele destaca que entre os principais benefícios de realizar esse tipo de avaliação estão o diagnóstico de questões que podem impactar o prazer, a autoestima e os relacionamentos. “O teste pode ser uma ferramenta poderosa para iniciar diálogos com profissionais ou com a parceria. Além disso, ele ajuda a reduzir sentimentos de culpa ou vergonha, promovendo aceitação e compreensão de si mesmo”, explica a especialista, que tem quase 20 anos de experiência na área.

Ferramenta gratuita

A psicóloga está conduzindo a pesquisa de doutorado “Avaliação de Estratégias Compensatórias nas Queixas de Disfunções Sexuais”, vinculada ao Departamento de Pós-Graduação em Psicologia da UFSC. O estudo parte de um dado preocupante: cerca de 50% da população apresenta queixas sexuais e não sabe, ou não busca ajuda por vergonha ou desconhecimento. “Essas queixas prejudicam a saúde geral e deterioram a qualidade de vida”, afirma a pesquisadora.

Para colaborar com a pesquisa e, ao mesmo tempo, obter um diagnóstico pessoal, qualquer pessoa, acima de 18 anos, pode acessar gratuitamente um teste online desenvolvido com base em instrumentos científicos. Ao preencher o formulário, o participante contribui com o estudo e recebe, em até 24 horas, um relatório automatizado por e-mail, sem interferência humana e com total sigilo. Não é necessário informar o nome, e é possível utilizar um e-mail criado exclusivamente para esse fim. O acesso ao teste está disponível na bio do perfil da psicóloga no @grazi_muitoprazer.

Reflexão e acolhimento

Segundo Graziele, é comum que as pessoas sintam medo ou constrangimento ao explorar sua sexualidade. “A sociedade cria tabus: para mulheres, ela é associada à promiscuidade; para homens, à necessidade de potência e controle. Esses estigmas geram culpa e bloqueiam o autoconhecimento”, explica. A ferramenta, por outro lado, oferece um espaço seguro para refletir sobre identidade, orientação sexual e padrões emocionais. “A sexualidade é parte da saúde, conforme a própria Organização Mundial da Saúde. Cuidar dela é tão legítimo quanto cuidar da saúde física ou mental”, completa a profissional.

           

             

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