Laudo aponta que mãe e filha morreram por intoxicação causada por monóxido de carbono
A Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCRJ) divulgou que a modelo Lidiane Aline Lourenço, de 33 anos, e a filha Miana Sophia Santos, de 15, morreram por intoxicação causada por monóxido de carbono. Mãe e filha foram encontradas sem vida no dia 9 de outubro, em um apartamento de luxo na Barra da Tijuca, zona oeste da capital fluminense.
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Naturais de Santa Cecília, no Meio-Oeste de Santa Catarina, as vítimas tiveram a morte confirmada após exames realizados pelo Instituto Médico-Legal. O laudo técnico reforçou o que já havia sido apontado pela perícia feita no local, que identificou irregularidades nas instalações de gás do imóvel. A PCRJ também divulgou que devido ao estado avançado de decomposição do corpo da adolescente, o exame não foi conclusivo, embora a hipótese de intoxicação também seja considerada. O caso segue sob investigação da 16ª Delegacia de Polícia da Barra da Tijuca, que apura as circunstâncias do ocorrido.
Os corpos foram encontrados depois que vizinhos começaram a sentir um forte cheiro no local. Na ocasião, os bombeiros precisaram arrombar a porta do apartamento. No dia do ocorrido a perícia não encontrou sinais de violência nem indícios visíveis de vazamento de gás. Os corpos foram encontrados em cômodos diferentes, e as vítimas não eram vistas há cerca de cinco dias.
A adolescente havia se mudado recentemente para o Rio de Janeiro para viver com a mãe. A tragédia causou grande comoção em Santa Cecília, onde familiares e amigos prestaram homenagens nas redes sociais. “Ela tinha o coração mais lindo; era o nosso orgulho”, escreveu uma das irmãs de Lidiane. Os corpos foram sepultados no domingo (12), no Cemitério Municipal, em meio a grande comoção da comunidade.
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