Em nota, mulher diz que o ambiente de tensão alterou o emocional dela e de diversos torcedores
A defesa da mulher investigada por proferir ofensas racistas e xenofóbicas durante o jogo entre Avaí e Remo, no último sábado (15), se manifestou sobre o ocorrido e disse que a suspeita só estava se defendendo de xingamentos vindos de um torcedor adversário. Ela foi identificada como Ana Costa, membro do conselho deliberativo do clube, após um vídeo que circula nas redes sociais mostrar ela se dirigindo à torcida do Remo com falas de cunho preconceituoso.
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Por meio da nota divulgada nas redes sociais, a defesa cita que o comportamento da investigada se deu diante de um ambiente de tensão, que alterou o estado emocional de diversos presentes, inclusive o de Ana. Já quanto ao episódio que aparece nas filmagens, a publicação ressalta que a mulher havia sido alvo de diversas agressões verbais e ataques pessoais momentos antes do ocorrido e que parte dos acontecimentos não aparece nas gravações. “Mostram apenas um recorte isolado e incompleto da situação”, completa. A explicação sobre o caso é finalizada dizendo que o episódio se tratou de uma “agressão mútua e pontual, envolvendo pessoas específicas, e não representa qualquer manifestação dirigida à torcida do Remo ou aos paraenses de maneira geral”.
A nota segue dizendo que Ana não tem qualquer tipo de preconceito e que tem um profundo respeito por paraenses e catarinenses, bem como pelas torcidas de ambos os clubes. Por fim, ela lamenta o ocorrido e pede desculpas a todos que se sentiram ofendidos, afirmando que o episódio não reflete os valores pessoais da envolvida. Ela ainda se coloca à disposição das autoridades para quaisquer esclarecimentos necessários.
Investigação
O ocorrido é investigado pela Delegacia de Repressão ao Racismo e a Delitos de Intolerância (DRRDI), que busca apurar as ofensas proferidas pela investigada e por outros torcedores que participaram das hostilidades. O delegado responsável, Paulo Caixeta, destaca que as vítimas das ofensas devem registrar um Boletim de Ocorrência.
Ele também destaca que os autores serão identificados, ouvidos e poderão responder pelos crimes de racismo, injúria racial e xenofobia, Lei nº 7.716/1989 (Lei do Racismo), com pena de reclusão de 2 a 5 anos. “Não vamos permitir que condutas como essa ocorram em nosso estado, sobretudo em estádios de futebol”, diz.
Justiça Federal determina que intervenções mecânicas em lagoa devem ter autorização do IBAMA
Ações clandestinas estavam interferindo em ambiente de área de preservação permanente
A Justiça Federal determinou que aberturas mecânicas na Barra da Lagoa de Ibiraquera, em Imbituba, está proibida sem autorização do órgão federal ambiental responsável, que será o Ibama, com participação do ICMBio. A decisão foi proferida nesta segunda-feira (17) pela 1ª Vara Federal de Tubarão e foi destinada especialmente à prefeitura de Imbituba e outros órgãos ambientais, que não devem executar ou autorizar as intervenções.





