Além de campanhas diretas para evitar grande número de casos, governo também atua no combate ao preconceito
Neste dia 1º de dezembro, que marca a mobilização mundial contra HIV/Aids, a Secretaria de Estado da Saúde fez uma publicação reforçando a eficácia das ações promovidas pelo estado no combate ao vírus, por meio da conscientização, da prevenção e do diagnóstico precoce como estratégias fundamentais no enfrentamento da infecção. Segundo dados publicados pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica, a notificação de novos casos de Aids caiu de um ano para o outro – 1.254 em 2023 e 1.161 em 2024.
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O número de pessoas vivendo com HIV – que vivem com o vírus, mas não da forma grave – também teve uma redução no período analisado, de 2.522 notificações em 2023 para 2.202 em 2024, Desde 2015, foram contabilizadas 24.408 pessoas vivendo com HIV em Santa Catarina.
Uma das ações de combate ocorreu na última semana, no dia 27 de novembro, quando a SES promoveu o seminário “Caminhos para o Enfrentamento do HIV em Santa Catarina: Prevenção, Estigma e Doença Avançada”. O evento reuniu profissionais da saúde e representantes de serviço especializado e da sociedade civil.
O encontro atualizou informações sobre prevenção, diagnóstico e manejo da doença avançada, apresentou o Projeto Circuito Rápido da Doença Avançada, que será implementado nos municípios, e trouxe debates sobre estigma, acolhimento e prevenção materno-fetal, com foco no pré-natal e no período pós-parto.
Prevenção
Uma das formas de controle mais conhecidas e eficazes é o uso de preservativos – disponíveis de forma gratuita em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) – durante relações sexuais. Além dos preservativos, a prevenção pode ser reforçada por meio da Profilaxia Pré-Exposição ao HIV (PrEP) e da Profilaxia Pós-Exposição ao HIV (PEP). Ambos os métodos são oferecidos gratuitamente pelo SUS em Santa Catarina.
- PrEP: indicada para pessoas a partir de 15 anos que desejam aumentar sua proteção e que estejam em contexto de maior vulnerabilidade;
- PEP: recomendada após uma situação de risco, como relação sexual sem preservativo; deve ser iniciada em até 72 horas e mantida por 28 dias.
Outro jeito de se prevenir e evitar a infecção de outras pessoas é a realização periódica de testes rápidos por pessoas sexualmente ativas. O teste está disponível em todas as UBSs e é feito por meio da análise de uma gota de sangue, ficando pronto em até 30 minutos. “O HIV/Aids ainda não têm cura, mas existem formas eficazes de prevenção e tratamento. Muitas pessoas podem viver anos sem apresentar sintomas, por isso a testagem é essencial, assim como o início imediato do cuidado em caso de resultado positivo”, destaca Regina Valim, infectologista da DIVE.
Preconceito
O estado também atua no combate ao estigma e ao preconceito, reforçando que o HIV segue sendo um desafio global de saúde pública. Outro ponto ressaltado nas campanhas diz respeito à diferença do HIV para a Aids. O HIV é a infecção pelo papiloma vírus, mas este não se manifesta. A Aids representa o estágio em que o vírus provoca maior comprometimento do sistema imunológico. A transmissão ocorre por meio de relações sexuais desprotegidas, transfusão de sangue contaminado, compartilhamento de instrumentos perfurocortantes sem esterilização e da mãe para o bebê durante a gestação, parto ou amamentação.
Cadela cai do 12º andar e morre em condomínio de Florianópolis
Animal conseguiu abrir um pequeno espaço na tela de proteção e caiu de cerca de 40 metros de altura
Uma cadela de 4 meses de idade, de raça conhecida como Lulu da Pomerânia, morreu na manhã desta segunda-feira (1º) após cair do 12º andar de um prédio, em Florianópolis. O tutor do animal, Nicolas Cerri, de 21 anos, lamentou a perda por meio das redes sociais. “Sua levada, vamos sentir muitas saudades. Descanse em paz, comedora de meias”, disse em homenagem. O acidente aconteceu em um condomínio residencial localizado no Itacorubi, na região central da Ilha.
