A intenção do presidente Lula é ocupar o espaço nacional na TV entre este domingo (3) e terça-feira (5) para falar em sobernia e apoio a Alexandre de Moraes. Foto: Ricardo Stuckert
O governo anunciou um pronunciamento em cadeia de rádio e televisão para falar sobre as taxações de 50% impostas pelos Estados Unidos e em defesa da soberania nacional e do ministro do STF, Alexandre de Moraes. A expectativa é de um discurso duro, mas, sinceramente, de nada adianta mais uma fala inflamável diante de um problema que exige ação imediata, de maneira midiática. Nem mesmo um telefonema está nas intenções de Lula, para falar com Donald Trump.
O Brasil enfrenta uma crise comercial que pode afetar diretamente empregos e investimentos. Em vez de usar o horário nobre da população para reafirmar bandeiras políticas e tentar blindar aliados, o presidente deveria agir como um verdadeiro líder: pegar um avião e ir conversar pessoalmente com o presidente Donald Trump. É no diálogo direto, firme e estratégico que se abrem caminhos para reverter ou ao menos minimizar as sanções impostas ao país.
O momento exige resultados concretos, não mais retórica. Se o governo não buscar uma solução prática, as consequências econômicas dessas tarifas podem ser desastrosas. O Brasil precisa de liderança ativa, não de discursos em cadeia nacional.