Intoxicação de alunos em escola da Grande Florianópolis pode ter sido causada pelo consumo de maconha
Novas informações sobre o caso das crianças intoxicadas após o consumo de bolo na Escola de Educação Básica Prefeito Avelino Müller, em Biguaçu, na Grande Florianópolis, apontam que o doce teria sido feito com maconha. Um dos estudantes comercializou os brownies, “batizados” com a droga, de forma irregular no local.
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O caso foi registrado na última quarta-feira (13) quando 14 crianças passaram mal, sendo que duas apresentaram vômitos. As vítimas foram socorridas e levadas para a UPA de Biguaçu. “Vai pra upa que tua filha tá indo de ambulância pra lá”, foi assim que a mãe de uma das crianças recebeu a mensagem que dizia que a filha estava passando mal.
De acordo com uma das mães o aluno estaria vendendo o doce desde a última segunda-feira (11) quando a filha pediu dinheiro para comprar o brownie. Os estudantes passaram por exames de sangue e toxicológicos, em um aplicativo de conversa um dos pais afirmou que foram encontrados vestígios de maconha nos exames. A direção da escola informou que está colaborando com as autoridades e prestando suporte às famílias. Já a Secretaria de Estado da Educação (SED), declarou que os alunos não correm risco.
Consumo de doces com maconha preocupa autoridades
A cada dia fica mais comum o consumo de doces com maconha em Florianópolis. A situação já foi denunciada pelo Portal TVBV Online e ocorre em vários pontos da cidade, como em praias, no Campus da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e até mesmo no Centro da Cidade. Vendedores oferecem o brisadeiro”, que é uma variação do brigadeiro, ou “Happy Brownie”, ambos contendo uma infusão da droga.
Receitas com o entorpecente são facilmente encontradas nas redes sociais, em blogs ou em websites. Em diversos vídeos é possível ver pessoas de todas as idades preparando os doces com maconha. Segundo a farmacêutica com doutorado em Toxicologia, Camila Marchioni, a maconha demora de 30 min a duas horas para ser absorvida pelo organismo e para que a pessoa comece a sentir o efeito do entorpecente. “Isso pode fazer com que ocorra um maior consumo da substância com o usuário achando que não está tendo os efeitos desejados. Consequentemente fica mais difícil controlar a quantidade utilizada e os efeitos tóxicos podem ser mais pronunciados”, comentou a especialista.
A professora de toxicologia da UFSC explica que a exposição à maconha pode ocasionar intoxicação aguda e os efeitos experimentados podem ser os mais diversos como sonolência, vômito, palpitações, pressão elevada, dentre outros. “Há pessoas que podem também ficar agitadas. É importante salientar que muitos casos de intoxicação ocorrem em crianças de forma acidental. O surgimento dessas formas de uso da maconha acaba contribuindo para esse aumento de intoxicações acidentais uma vez que esses produtos são atraentes”, reforçou a farmacêutica.
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